quinta-feira, 4 de novembro de 2010

a importância das nossas orações as almas do purgatório, bem como oferecer muitíssimas Missas a todas elas.







Padre Pio contou a seguinte história a Padre Anastásio:

“Uma tarde, enquanto eu estava rezando só, eu ouvi o sussurro de um terno e eu vi um monge jovem que se mexeu próximo ao altar. Parecia que ele estava espanando os candelabros e regando os vasos das flores. Eu pensei que ele era o Padre Leone, que estava reestruturando o altar, e como era a hora do jantar, eu fui próximo a ele e lhe falei: Padre Leone, vá jantar, não está na hora de espanar e consertar o altar”.
Mas uma voz que não era a voz do padre Leone me respondeu: Eu não sou o Padre Leone. Então perguntei: quem é você? A voz então respondeu – “Eu sou um irmão seu que fez o noviciado aqui. Minha missão era limpar o altar durante o ano do noviciado. Desgraçadamente, durante todo esse tempo eu não reverenciei a Jesus Sacramentado Deus todo Poderoso, em nenhuma das vezes em que passava em frente ao altar.
Causei grande aflição ao sacramento santo por causa da minha irreverência. Por esse descuido sério eu ainda estou no Purgatório. Agora, Deus, com a sua bondade infinita, enviou-me aqui para que você estabeleça o dia em que eu passarei a desfrutar o Paraíso. É para você cuidar de mim.. Padre Pio nos conta: “Eu creio ter sido generoso com aquela alma de sofrimento e assim exclamei: ‘você estará amanhã pela manhã no Paraíso, quando eu celebrar a Santa Missa.’ ”
“Aquela alma chorou e disse: ‘Cruel de mim, que malvado eu fui’. Então chorou e desapareceu. Aquela exclamação me produziu uma ferida no coração, que eu senti e sentirei a vida inteira. Na realidade eu teria podido enviar aquela alma imediatamente ao Céu, mas eu o condenei a permanecer outra noite nas chamas do Purgatório.”

A Santa Missa é o sacrifício de expiação por excelência. É a renovação do Calvário, que salvou o gênero humano. Na Missa colocou a Igreja a memória dos mortos, e isso no momento mais solene, em que a divina Vítima está presente sobre o altar. É a melhor, a mais eficaz, a mais rápida maneira de aliviar e libertar as almas dos nossos queridos mortos. Certa feita, celebrando a Missa em uma igreja de Roma, São Bernardo caiu em êxtase e viu uma escada que ia da terra ao céu, pela qual os anjos conduziam as almas libertadas do purgatório em virtude do santo sacrifício. Nessa Igreja – Santa Maria Escada do Céu – há um quadro que representa essa visão. Não há maior socorro às almas, diz Guerranger, que a Santa Missa: A Missa é a esperança e a riqueza das almas. Podemos duvidar do valor de nossas orações; mas da eficácia do Santo Sacrifício, no qual se oferece o Sangue de Jesus pelas almas, que dúvida podemos ter? Ao Beato João D’Avila, nos últimos instantes de vida, Perguntaram o que mais desejaria depois da morte. Missas! Missas! Ao Beato Henrique Suzo apareceu depois da morte um amigo íntimo gemendo de dor e a se queixar: “Ai, já te esqueceste de mim”.- Não, meu amigo, responde Henrique, não cesso de rezar pela tua alma, desde que morreste.
- Ó, mas isto não me basta, não basta! Falta-me para apagar as chamas que me abrasam o Sangue de Jesus Cristo. Henrique mandou celebrar inúmeras Missas pelo amigo. Este lhe apareceu então já glorificado e lhe diz: “Meu querido amigo, mil vezes agradecido. Graças ao Sangue de Jesus Cristo Salvador, estou livre das chamas expiadoras. Subo ao céu e lá nunca te esquecerei”. A cada missa, diz São Jerônimo, saem muitas almas do purgatório. E não sofrem tormento algum durante a Missa que lhes é aplicadas. São Vicente Ferrer tinha uma irmã frívola e vaidosa. Vindo a falecer, apareceu-lhe em meio de chamas e sofrendo penas horríveis. “Ai de mim, meu irmão, fui condenada a estes suplícios até o dia do Juízo. Mas tu poderás ajudar-me. É de grande valia a virtude do santo sacrifício. Oferece por mim trinta missas”. Mais que depressa, pôs-se o santo a celebrá-las. No 30° dia, apareceu-lhe a irmã cercada de anjos a caminho do céu. “Graças à valia da Santa Missa ficou reduzida a 30 dias uma expiação que deveria durar séculos”. Certo homem de negócios juntava a todos os meses o montante de suas despesas a soma necessária para mandar celebrar, todos os dias; missas pelas almas. Eis como dizia ele: – Fui recompensado: Desde que coloquei em minha casa um cofre destinado a estas esmolas, essas almas trabalham por mim.

Depois da Missa… A Comunhão
Não há sufrágio mais poderoso, depois da Santa Missa, para socorrer as almas, que a santa comunhão, diz São Boaventura.
A Eucaristia é um sacramento de descanso e paz para os defuntos, diz Santo Ambrósio. Eco mesmo afirmam S. Cirilo e S. João Crisóstomo. Procuremos fazer boas comunhões lembrando-nos que quanto melhor as fizermos tanto mais aliviaremos os mortos. E célebre a sentença do Papa Alexandre VI: “Todo que reza, e muito mais ainda quem comunga pelas almas, com o desejo de ajudá-las, as obriga a gratidão e remuneração”. O Papa Paulo V estimulou a prática das comunhões pelas almas padecentes. O Venerável Luiz Blois tendo feito uma comunhão muito fervorosa por um amigo que sofria no purgatório, recebeu a sua visita, com estas palavras: “Graças, mil graças, meu amigo. Vou contemplar a face de meu Deus para sempre”.
(Fonte de pesquisa: almasdopurgatorio.com)



“O mundo pode ficar sem sol, mas jamais sem a Santa Missa
(São Padre Pio)

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