segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SANTA JOANA D ARC



O Reino Cristianíssimo da França em 1429 estava prestes a desaparecer. Justamente castigada por Deus com quase cem anos de guerras contra os ingleses, como conseqüência do pecado de revolta contra o Papado, cometido no início do século XIV por seu Rei Filipe IV, o Belo.

Seu território estava reduzido a menos da metade e os ingleses cercavam a cidade de Orleans, última barreira que lhes impedia a conquista do resto do país.

O herdeiro do trono, o delfim Carlos, duvidava da legitimidade de seus direitos, e seus capitães e soldados estavam desmoralizados.

"O Analista de Saint Denis, começando a narração do ano de 1419, escrevia: 'Era de se temer, segundo a opinião das pessoas sábias, que a França, essa mãe tão doce, sucumbisse sob o peso de angústias intoleráveis, se o Todo Poderoso não se dignasse atender do alto dos Céus as suas queixas.

Assim apelou-se para as armas espirituais: cada semana faziam-se procissões gerais, cantavam-se piedosas ladainhas e celebravam-se Missas solenes. Em sua terrível decadência, sentindo-se incapaz de salvar-se a si mesmo, o Delfim guardava sua fé no Deus de Clóvis, de Carlos Magno e de São Luís, a sua confiança na Santíssima Virgem".

Em sua infinita misericórdia, quis Deus atender essas preces, e escolheu para salvar a França não um grande chefe de guerra ou um hábil político, mas uma virgem, a fim de mostrar que era unicamente d'Ele e de seu poder que vinha a vitória.

Joana nasceu na festa da Epifania de 1412, na aldeia de Domrémy (Lorena francesa).

Seus pais, Jacques d’Arc e Isabelle Romée, eram “excelentes trabalhadores e fervorosos católicos, que serviam a Deus com um coração simples e educavam seus filhos no trabalho e no temor de Deus”, conforme testemunho de contemporâneos.

Desde seus primeiros anos sua conduta foi pura e irrepreensível. Logo que a idade o permitiu, entregou-se aos trabalhos da casa. Mais que uma criança precoce, Joana era uma menina virtuosa.

Tinha um coração bom e compassivo, uma prudência madura; era modesta, humilde mas determinada, e apontada como exemplo em toda a aldeia.

A inocência de vida e a simplicidade de coração de Joana atraíram-lhe os olhares do Céu. E foi assim que lhe apareceu por vez primeira o Arcanjo São Miguel, rodeado de Anjos.

O Príncipe da milícia celeste narrou-lhe o triste estado (“grande penúria”) em que estava a França, dizendo-lhe que ela deveria apressar-se em socorrê-la; e que Santa Margarida e Santa Catarina viriam também, da parte de Deus, para incentivá-la a isso. E elas vieram. Falaram também da “grande penúria” e da necessidade de ela cumprir essa missão.

Joana mostrou-se digna da missão que lhe foi confiada. Seguindo as diretrizes do “Senhor São Miguel, da Senhora Santa Catarina e da Senhora Santa Margarida”, venceu todas as objeções e foi avante. E, de fato, chegou à corte do rei, em Chinon.

Como se tivesse passado toda a vida nesse ambiente, fez com graça as três reverências de praxe diante do rei. O futuro Carlos VII, para prová-la, estava disfarçado entre os 300 nobres presentes, e um deles tomara seu lugar.

Isso não atrapalhou a donzela, que foi direto a ele. Segundo um contemporâneo, “seu discurso foi abundante, poderoso e inspirado, como o de uma profetiza”.

Participar da Missa é unir-se a Cristo, ao seu sacrifício, não necessariamente entender cada palavra proferida


Alguns motivos para a Missa em latim

Não se quer acabar com o vernáculo. Apenas o Papa quer incentivar a que se façam mais Missas na língua oficial da Igreja. No que está coberto de razão.

Alguns vêem isso com maus olhos, como se fosse algo terrível o cultivo das mais caras tradições da Igreja. É justamente a falta de tradição que dificulta a formação dos católicos.

Durante centenas de anos, celebrou-se a Missa em latim, e o povo não deixou a Igreja por isso. Há fortes razões teológicas, pastorais e litúrgicas para que se celebre em latim (sem deixar de celebrar em português; não é uma oposição, podendo-se celebrar em ambos os idiomas).

Conheço pessoas bem simples, de pouca instrução, que assistem a Missa em latim (seja no rito tridentino, seja no rito novo). E com muito proveito espiritual!

Participar da Missa é unir-se a Cristo, ao seu sacrifício, não necessariamente entender cada palavra proferida ou responder a cada oração.

Mas a Missa em latim não catequizará o povo – é o que dizem alguns...

Ocorre que Missa não é catequese. Missa em latim. Catequese em português. Nunca se deu catequese em latim (salvo para os que o entendem). Somos catequizados pelos meios de catequese: livros, aulas, a homilia na Missa, tudo isso em português.

O único modo pelo qual podemos entender a Missa como catequese é considerando-a em suas cerimônias como algo que nos ensina, passo a passo, os mistérios da fé. Se é assim, há mais um argumento a favor do latim: o uso de uma outra língua, distinta da comum, demonstra que estamos diante de algo sagrado. E isso é catequese. A melhor de todas: a que mostra que a Missa não é show, é sacrifício, e diante do sacrifício não importa que entendamos as palavras, mas o que elas, em seu conjunto, significam.

O latim, por ser língua morta, está protegido das constantes mudanças de significado dos idiomas vivos e, por isso, preserva de modo muito mais eficaz o correto entendimento da doutrina. As línguas modernas assumem significados cada vez mais diversos para seus vocábulos. Hoje, uma palavra tem um sentido, amanhã a mesma terá outro. Como o latim é uma língua morta, isso não ocorre. As palavras terão sempre o mesmo sentido, e assim a doutrina é corretamente transmitida, diminuindo a possibilidade de maus entendidos.

“O uso da Língua Latina é um claro e nobre indício de unidade e um eficaz antídoto contra todas as corruptelas da pura doutrina.” (Sua Santidade, o Papa Pio XII. Encíclica Mediator Dei)

Além disso, o uso de um idioma diferente do que estamos acostumados mostra que a liturgia é algo sacro. O latim demonstraria que estamos em outro clima, em outra atmosfera. Mostraria a solenidade do momento. E isso é importante para bem compreendermos a liturgia. Imagina, estás falando em português o todo tempo. De repente, chegas na igreja, e começa o culto: "In nomine Patris et Filio et Spiritus Sanctus". Já estás em outro local. É o céu na terra. Até a língua muda!

O latim, portanto, fala muito à alma. Na Missa não precisamos entender as palavras, precisamos entender é o que está acontecendo.

De outra sorte, pergunto: é preciso que o povo entenda as PALAVRAS da Missa? Não! O que é preciso é entender a PRÓPRIA Missa! Todos entendemos todas as palavras da Missa? Claro que não. Há muitas passagens de altíssima teologia, que quase ninguém entende.

Mas isso não nos impede de colher frutos da Missa. Se o entendimento das palavras da Missa fosse necessário para cresceres espiritualmente e para apreenderes os frutos da liturgia, então só doutores em teologia iriam à Missa, só eles se beneficiariam.

Muitos analfabetos, que nem sequer sabiam seu idioma direito, iam à Missa em latim e se santificavam na Idade Média, e até poucos anos. Por acaso, eles se afastaram da Igreja por não entenderem latim? Pelo contrário, se santificaram!

Importa entender que a Missa é o Sacrifício da Cruz e nos unirmos a esse ato sublime. Não importa entender o que as palavras da Missa dizem. Ajuda? Sim, pode ajudar, mas importar não importa. E quem quiser acompanhar as palavras pode decorar a Missa em latim, como decora o português, e ainda acompanhar pelos missais e folhetinhos.

O latim, ademais, nos mostra a pertença a uma Igreja maior, universal, que fala a mesma língua. Se tivermos Missa em latim em todas as igrejas (ao lado da Missa em vernáculo), então sempre que estivermos em qualquer lugar do mundo, poderemos ir numa Missa que entenderemos, pois estaremos acostumados.

O motivo de muitos não gostarem do latim é por não terem entendido o que é a Missa, ainda. A Missa é PARA DEUS, não para os homens. Não somos nós que temos de entender as palavras, mas Deus.

Não valorizar a tradição representada pelo latim, por outro lado, é não entender nada da fé católica. Uma Missa em latim evoca a universalidade da Igreja, e mostra que a Igreja tem dois mil anos. Nossa fé não nasceu ontem. Estar em uma Missa em latim mostra-nos que estamos juntos naquilo que os santos viveram.

“O Latim exprime de maneira palmar e sensível a unidade e a universalidade da Igreja.” (Sua Santidade, o Papa João Paulo I, Discurso ao Clero Romano)

E quem não gostar do latim ou não entender sua importância, não compreender seu significado no rito?

Ora, os menos esclarecidos estão saindo da Igreja por falta de formação. Por não entenderem o simbolismo litúrgico. E por causa disso, então, vamos acabar com o simbolismo, só porque eles não entendem?

Então, se muitos não entendem as letras, vamos fazer o que? Acabar com o alfabeto? Pelo contrário, vamos alfabetizá-los!

Aos que não entendem a doutrina, vamos explicá-la. Aos que não entendem os símbolos, vamos ensinar a lê-los. Em vez de acabar com o latim, vamos mostrar a importância!

Enfim, o maior uso do latim desperta nas pessoas mais reverência, mais entendimento do que realmente seja a Santa Missa, mais respeito e amor pela Eucaristia.

Cabe lembrar que quando falamos “Missa em latim” não estamos nos referindo necessariamente à chamada “Missa tridentina”, o rito tradicional, forma extraordinária do rito romano, que utiliza o Missal de São Pio V. Não. Também a “Missa nova”, o rito moderno, forma ordinária do rito romano, segundo o Missal de Paulo VI, a mesma que utilizamos na maioria de nossas igrejas, pode ser feita em latim. Na verdade, o normal é que tivéssemos uma Missa em latim no rito moderno ao menos semanalmente em todas as paróquias.

Vejam mais sobre o latim na “Missa nova” em:

http://www.veritatis.com.br/article/4213/

Locais de Missa Tridentina


Santos
Capela de Nª. Srª. do Desterro, no Mosteiro de São Bento de Santos (Museu de Arte Sacra de Santos)
Endereço: Rua Santa Joana D’Arc nº 795, subida do morro de São Bento, centro
Horários de Missa: todos os domingos às 15:30 hs
São Bernado do Campo
Capela de Nossa Senhora de Fátima
Endereço: Rua Déa Fongaro, 77, Rudge Ramos
Horários de Missa: 1º e 3º Sábados às 19h30
São Paulo
Mosteiro de São Bento
Endereço: Largo de São Bento, s/no. - Centro
Horários de Missa: todos os domingos, às 18:30hs
Contato: mosteiro@mosteiro.org.br
Site: http://www.mosteiro.org.br/menu.htm
Paróquia São Francisco e Santo Estêvão
Endereço: Rua Mário Maia, 54 - Jardim Maria Virgínia
Horários de Missa: Todo quarto domingo do mês às 17h
Responsáveis: Padre Alessandro Carvalho

Paróquia de São Filipe Neri
Endereço: Av. São Lucas, 279 - Parque São Lucas
Horários de Missa: quartas-feiras, às 19hs; sextas-feiras, às 15hs; sábados, às 8:00hs e domingos, às 16:30hs. Santa Missa de Natal,e as do dia 31 e 1º, serão as 16:30.
Contato: (11) 6211-6817
Mais Informações: Ensaio do coral de Canto Gregoriano no fim das Missas de sábado, aproximadamente às 10:30hs.
Capela de Santa Luzia e Menino Jesus de Praga
Endereço: Rua Tabatingüera, 104, Centro (ao lado da Catedral da Sé).
(próxima à uma das saídas do metrô Sé; entrar pela Av. Washington Luis (23 de Maio): depois na saída da J. Mendes)
Contato: (11) 3104-8032
Horários de Missa: Domingos: às 11:00h e às 16:30h (Canto Gregoriano) Confissões antes e depois das missas; 1ª Sexta-feira do mês: 12:00hs; de segunda-feira a sexta-feira às 10h; Sábados: às 12:00h;
Capela Beato Padre Anchieta
Endereço: Rua Professor Frontino Guimarães, 91 - Vila Mariana - O priorado na rua Rua Maurício Francisco Klabin 223 está em obras.
Horários de Missa: Domingo às 10:00, sábado às 18:00, de segunda-feira a sexta-feira às 19:00h
Contato: (11) 3462 6223/ (11) 7443-1376
Responsáveis: Padre Daniel Maret, FSSPX (Prior), Padre Alejandro Rivero, FSSPX e Padre Anibal Götte, FSSPX
Site: http://www.fsspx-brasil.com.br
Igreja Nossa Senhora da Boa Morte
Endereço: Rua do Carmo - Sé
Horários de Missa: 2º e 4º sábado do mês às 15:00h
Contato: (11) 3462 6223/ (11) 7443-1376
Responsáveis: Padre Jonas
Paróquia Rainha Santa Isabel de Portugal
Endereço: Rua Artur Nascimento Júnior, 95 (ao lado do Autódromo de Interlagos)
Horários de Missa: Domingo no período vespertino a combinar antecipadamente com o padre.
Contato: (11) 5666-2368 / (11) 5660-6897
Responsáveis: Padre Renato da Silva Leite Filho
Taboão da Serra

Paróquia Santa Ana
Endereço: Rua Graziela de Azevedo- Jd. Panorama
Horários da Missa: Santa Missa aos Primeiros Sábados às 20H
Contato: irbento.pf@hotmail.com
Responsável : Padre Cesar Silva Rossi e Ir. Bento
Última atualização (Qua, 25 de Agosto de 2010 12:33)

História do Rito Tridentino

História do Rito Tridentino
Um Pouco de sua História

A Missa Católica é a mais perfeita representação do irrevogável ato de salvação do Nosso Senhor Jesus Cristo, Seu sacrifício na Cruz. Cada Missa deve manifestar perfeitamente essa doutrina católica através de suas orações e rituais. A liturgia autêntica deve honrar e glorificar a Deus, expiar os homens de seus pecados, e agradecer a Deus pelas graças que Ele concedeu ao mundo.

Porque a Missa é as vezes chamada de Missa “Tridentina”?

“Tridentino” se refere ao Concílio de Trento (1545-1563), que unificou a prática litúrgica na Igreja Ocidental. O Papa São Pio V alcançou esta meta em 1570 quando emitiu a restauração do Missal Romano após o Concilio. A Missa Tridentina foi baseada nas mais antigas e veneráveis fontes litúrgicas Ocidentais. São Pio V decretou na Bula Papal conhecida como Quo Primum que seu único rito de Missa fosse usado por todos na Santa Igreja. No entanto, exceções foram feitas para os ritos que tinham estado em uso contínuo por pelo menos 200 anos.

Por que o Latim?

O latim continua sendo a língua oficial da Igreja Católica Romana e tem sido usado como a língua litúrgica no Ocidente desde o século III. A natureza imutável do latim tem conservado a doutrina ortodoxa da Missa, que nos foi herdada dos pais da Santa Igreja. O uso do latim na Missa e em documentos oficiais da Igreja tem sido fundamental em apoiar a universalidade e unidade da Igreja. O papa Bento XVI indicou o uso de latim e o canto Gregoriano na liturgia na sua Exortação Papal de 2007 sobre a Eucaristia Sacramentum Caritatis Embora a Missa Tradicional seja dita ou cantada em latim, a maioria dos fiéis que participam na liturgia usam seus próprios livros de oração (missais), que contém o texto em latim acompanhado por sua tradução no vernáculo. As regras que explicam como tal participação deve ocorrer estão na encíclica Mediador Dei do Papa Pio XII, par. 106.

O que esperar da Missa Tradicional?

A princípio, a formalidade e o elaborado rito da Missa Tradicional pode nos parecer um pouco desconhecido. Há uma atmosfera de oração e reverência entre as pessoas nos bancos. Antes da Missa, o silêncio é mantido na igreja demonstrando o respeito à Presença Real de Jesus no Santíssimo Sacramento, que é reservado no tabernáculo no centro do altar. Para criar um espaço sagrado, o altar é separado do corpo principal da igreja por uma barra, que indica o local aonde os fiéis se ajoelham para receber a comunhão, somente na língua. O crucifixo acima do altar relembra o fiel que o Sacrifício da Cruz e o Sacrifício da Missa são os mesmos. As seis velas acessas no altar simbolizam Cristo como a luz do mundo. O sacerdote e a congregação juntos ficam de frente para o tabernáculo e o altar aonde o Sacrifício Sagrado é oferecido. O altar normalmente é colocado na direção oriental da igreja, na direção do sol nascente, simbolizando Cristo Ressuscitado. A comunhão é dada sob uma única espécie, com as palavras "o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém." O sacerdote diz a oração completa. Há duas formas principais de Missa, Solene (cantada), e rezada. Uma Missa rezada é uma que é simplesmente recitada pelo sacerdote; é menos cerimonial que uma Missa solene. Uma Missa solene é cantada usando várias formas do canto Gregoriano ou polifônico. E o incenso é usado somente na Missa solene.

Missa Tridentina

A SANTA MISSA

A Missa Católica é a mais perfeita representação do irrevogável ato de salvação do Nosso Senhor Jesus Cristo, Seu sacrifício na Cruz. Cada Missa deve manifestar perfeitamente essa doutrina católica através de suas orações e rituais. A liturgia autêntica deve honrar e glorificar a Deus, expiar os homens de seus pecados, e agradecer a Deus pelas graças que Ele concedeu ao mundo. No Santo Sacrifício, mais do que em qualquer outra manifestação de nosso culto a Deus, tem uma plena realização a palavara de Santo Agostinho: “Colimus Deum precando, colit nos Deus miserando.” Rendemos culto a Deus, rezando, e Deus cuida de nós, comunicando-nos os tesouros de sua misericórdia. Nossas relações para com Deus são expressas pela Oração e pelo Sacrifício; as relações de Deus para conosco são o exercício de sua misericórdia infinita, instruindo-nos e comunicando-se a nós. E onde melhor se realizará esse intercâmbio spiritual do que no Santo Sacrifício da Missa? Nele falamos a Deus e Ele nos fala: nele nos oferecemos a Deus em união com o divino Medianeiro, que é Jesus Cristo, e Ele se une às nossas almas, no Sacramento do amor.

RITO TRIDENTINO

A Forma Extraordinária do Rito Romano é a liturgia da Igreja Católica em uso antes da reforma do Concílio Vaticano II. Inclui a missa, os sacramentos, vários ritos de bençãos e mais. A Missa é as vezes chamada de Missa “Tridentina” porque “Tridentino” se refere ao Concílio de Trento (1545-1563), que unificou a prática litúrgica na Igreja Ocidental. O Papa São Pio V alcançou esta meta em 1570 quando emitiu a restauração do Missal Romano após o Concilio. A Missa Tridentina foi baseada nas mais antigas e veneráveis fontes litúrgicas Ocidentais. São Pio V decretou na Bula Papal conhecida como Quo Primum que seu único rito de Missa fosse usado por todos na Santa Igreja. No entanto, exceções foram feitas para os ritos que tinham estado em uso contínuo por pelo menos 200 anos. Por que o Latim? O latim continua sendo a língua oficial da Igreja Católica Romana e tem sido usado como a língua litúrgica no Ocidente desde o século III. A natureza imutável do latim tem conservado a doutrina ortodoxa da Missa, que nos foi herdada dos pais da Santa Igreja. O uso do latim na Missa e em documentos oficiais da Igreja tem sido fundamental em apoiar a universalidade e unidade da Igreja. O papa Bento XVI indicou o uso de latim e o canto Gregoriano na liturgia na sua Exortação Papal de 2007 sobre a Eucaristia Sacramentum Caritatis. Embora a Missa Tradicional seja dita ou cantada em latim, a maioria dos fiéis que participam na liturgia usam seus próprios livros de oração (missais), que contém o texto em latim acompanhado por sua tradução no vernáculo. As regras que explicam como tal participação deve ocorrer estão na encíclica Mediador Dei do Papa São Pio XII, par. 106.

O que esperar da Missa Tradicional?

A princípio, a formalidade e o elaborado rito da Missa Tradicional pode nos parecer um pouco desconhecido. Há uma atmosfera de oração e reverência entre as pessoas nos bancos. Antes da Missa, o silêncio é mantido na igreja demonstrando o respeito à Presença Real de Jesus no Santíssimo Sacramento, que é reservado no tabernáculo no centro do altar. Para criar um espaço sagrado, o altar é separado do corpo principal da igreja por uma barra, que indica o local aonde os fiéis se ajoelham para receberem a comunhão, somente na língua. O crucifixo acima do altar relembra o fiel que o Sacrifício da Cruz e o Sacrifício da Missa são os mesmos. As seis velas acesas no altar simbolizam Cristo como a luz do mundo. O sacerdote e a congregação juntos ficam de frente para o tabernáculo e o altar aonde o Sacrifício Sagrado é oferecido. O altar normalmente é colocado na direção oriental da igreja, na direção do sol nascente, simbolizando Cristo Ressuscitado. A comunhão é dada sob uma única espécie, com as palavras "o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém." O sacerdote diz a oração completa. Há duas formas principais de Missa, Solene (cantada), e rezada. Uma Missa rezada é uma que é simplesmente recitada pelo sacerdote; é menos cerimonial que uma Missa solene. Uma Missa solene é cantada usando várias formas do canto Gregoriano ou polifônico. E o incenso é usado somente na Missa solene.

A vulgarisação da Missa


A missa nova é protestantizante
Orlando Fedeli


Prevenimos aos modernistas que nos lerem — e os há em grande número - que, antes de estrubucharem de raiva contra a Montfort por causa do título acima, saibam que ele não é meu. Quem disse – além de conhecidas autoridades teológicas - que a Missa Nova foi feita por Paulo VI para aproximar a Missa católica da ceia calvinista foi um amigo pessoal e muito querido de Paulo VI, e confesso modernista: Jean Guitton.

Leia-se o que me chegou pela internet:

Jean Guitton e a Missa Paulo VI par Paxi (2009-09-10 13:24:43)

Assim, em 19 de Dezembro de 1993, participando de um debate de Lumière 101, a rádio dominical de Radio-Courtoisie, Jean Guitton sustentou que «a intenção de Paulo VI quanto á liturgia, quanto a assim chamada vulgarisação da Missa, era reformar a liturgia católica de modo fazê-a coïncidir o quanto possível com a liturgia protestante... com a Ceia protestante». E mais adiante: «... Eu repito que Paulo VI fez tudo o que estava em seu poder para aproximar a Missa católica - a do Concílio de Trento - da Ceia protestante. Particularmente ajudado por Mons. Bugnini, que nem smepre gozou de sua confiança, nesse ponto”.

Entre os ouvintes da palestra, um Padre protestou, dizendo que «não estava de acordo com Monsieur Guitton quando ele pretendia afirmar que Paulo VI quis aproximar a Missa católica da Ceia calvinista. Parecia-lhe que essa afirmação não se sustentava”.

E Guitton respondeu: «Naturalmente, eu não assisti a Ceia calvinista, mas eu assisti a Missa de Paulo VI. E a Missa de Paulo VI se apresenta principalmente como um banquete, não é? E ela insiste muito sobre o aspecto de participação em uma refeição e muito menois sobre a no;áo de sacrifício, de sacrifício ritual, face a Deus, a quem o Padre mostra apenas as suas costas. Então, creio não me enganar dizendo que a intençaõ de Paulo VI e da nova liturgia, que tem o seu nom, é de pedir aos fiéis uma maior participação na Missa, e dar um lugar maior à Sagrada Escritura e um lugar menor a tudo o que na Missa havia, conforme dizem alguns, “de mágico”, outros dizem “de consagração consubstancial”, - [e se corrigindo] - de transubstancial, e que é a fé católica”.

“Dito de outro modo, houve em Paulo VI a intenção ecumênica de mudar – ou, pelo menos, a de corrigir ou atenuar – o que havia de por demais “católico” [sic!], no sentido tradicional, na Missa, e de aproximar a Missa católica – eu repito - da missa calvinista».

Um dos participantes desse debate, Yves Chiron, autor do livro Paulo VI, o Papa esquartejado, sublinha:

«Foi claramente uma revolução na Igreja”. «Foi claramente uma revolução» confirmou Jean Guitton.

(Tirado de “SI SI NO NO” n° 13 juillet 1994 e de Solidatium 95).

*****

E para saber que isso é verdade, basta ver o que acontece por aí, na Missa Nova, e comparar com o que se faz numa ceia protestante.

Que isso é verdade, basta se ver também pelos efeitos da Missa Nova: a espantosa dimuição da assitência dessa Missa e o êxodo dos católicos mais simples para as as igrejolas protestantes.

Basta ver o número imenso de sacerdotes católicos que abandonou a batina e o sacerdócio, depois do Vaticano II e da Missa Nova.

Basta ver a realização da grande apostasia, que se seguiu a ela.

E chega de abstrusas hermenêuticas modernas fenomenológicas: basta abrir os olhos para se ver a realidade.

Os fatos dispensam hermenêuticas. Pois pelos frutos se conhece a árvore.

Portanto, muitas razões tem o Papa Bento XVI para empreender o retorno da Missa de sempre e para reformar a deforma da Missa feita pelo maçon Monsenhor Bugnini.

E apresso-me a lembrar aos apressadinhos que a Missa Nova, de si, é válida. Mas protestantizante.

São Paulo, 18 de setembro de 2009
Orlando Fedeli

Para citar este texto:
Orlando Fedeli - "A missa nova é protestantizante"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=a-missa-nova〈=bra
Online, 30/08/2010 às 13:29h

A solenidade e a dignidade da Eucaristia provém desta realidade totalmente sublime da espiritualidade católica,


A Liturgia: entrevista com o Cardeal Ratzinger
O Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, acaba de publicar mais um livro: Voici quel est notre Dieu (Plon, Paris, 2.001).

Esta obra, como outras do mesmo Cardeal, é um livro-entrevista.

Desta vez, o entrevistador e companheiro de diálogo com o Cardeal é o jornalista Peter Seewald.

Na transcrição do diálogo, indicaremos as palavras do Eminentíssimo sr. Cardeal pela letra R. e as palavras de Seewald pela letra S. e serão colocadas em itálico, como no original.

O livro abarca o conjunto dos problemas da Fé e da Igreja em nossos dias.

Apresentamos a nossos leitores a tradução do texto em que o Cardeal Ratzinger trata da questão da situação litúrgica em nossos dias, tema que está altamente em foco, hoje.

Com efeito, após a reforma litúrgica de 1969, feita pelo Papa Paulo VI, a Liturgia se viu envolvida em verdadeira anarquia, cada um se julgando com o direito e capacidade de montar a sua Missa particular, com grave dano para a Fé, e para a unidade da Igreja.

Mas deixemos a palavra para o eminentíssimo Cardeal Ratzinger.

*****

A Liturgia

S. -- A solenidade e a dignidade da Eucaristia provém desta realidade totalmente sublime da espiritualidade católica, a liturgia. Cada frase, cada gesto parecem nela ter seu significado próprio e esconder um mistério. Nesta liturgia terrestre, como o reconheceu o Vaticano II, os crentes participam já na "liturgia celeste" e a experimentam antecipadamente.

R. -- Essa é uma abordagem muito importante. A Liturgia não é nunca apenas uma reunião de um grupo que organiza uma festa e, na verdade, se festeja a si mesmo quanto isso é possível. Em vez disso, pela participação em Cristo que se apresenta diante do Pai, nós nos mantemos na comunhão universal de toda a Igreja, e também na comunhão de todos os santos. Sim, de certo modo é a própria "liturgia celeste". Sua grandeza, é que ela abre o céu, e nos entra no coração dos adoradores de Deus. Eis porque o prefácio termina sempre por essas palavras: nós cantamos com o coro dos serafins e dos querubins. Nós sabemos que não estamos sós, que nós somos unânimes, que a fronteira entre o céu e a terra é verdadeiramente aberta.



S. -- O pai dos monges, São Basílio, o Grande, constatou que a Missa era uma tão grande revelação quanto a Sagrada Escritura. Disso ele deduziu a regra muito estrita que a liturgia não devia ser objeto de qualquer discussão nem de qualquer reforma. Se ela não é obra humana, se por ela a glória de Deus deve ser acessível aos homens, não deveria ela ser considerada como dada pelo alto e como irreformável a antiga Missa de São Gregório Magno?

R. -- O Oriente e o Ocidente estão, de certo modo, divididos quanto a essa questão. A Igreja bizantina recebeu a forma de sua liturgia no século IV e V de São Basílio, e de São João Crisóstomo. Ela, assim como outras igrejas orientais, vê aí, um dom de Deus que não se pode modificar: nós a recebemos [entramos nela], nós não a fazemos (se bem que certas modificações de detalhe naturalmente aconteceram).

O Ocidente tinha um sentido muito mais forte com relação à historicidade. Também o Ocidente considerava a liturgia, no essencial, como um dom, mas um dom depositado na Igreja viva e crescente junto com ela. Pode-se perfeitamente fazer a comparação com a Sagrada Escritura. Ela também não é uma palavra de Deus que nos teria caído direta e verticalmente do céu; a Palavra de Deus é introduzida na história e se desenvolve com ela. Assim a Igreja ocidental afirmou a fundamental intangibilidade da liturgia no seu conjunto, mas deixou-a desenvolver-se historicamente tomando as devidas precauções.

Assim como o cânon da Igreja do Oriente, o cânon romano data do século IV mais ou menos. Em seguida, desenvolveram-se no Ocidente, como da mesma forma no Oriente, diferentes tipos de liturgia. Houve a liturgia galicana, a liturgia espanhola; em seguida fizeram-se sentir influências germânicas, e assim por diante. As diferentes nações que se convertiam podiam trazer sua contribuição a este crescimento, sob o olhar atento de Roma que não deixou de eliminar as excrescências. Deste modo, Roma conservou estritamente o caráter arcaico da liturgia, eu diria mesmo numa forma mais antiga que no Oriente, em todo o caso do ponto de vista teológico.

É assim que a liturgia é um processo histórico sempre vivo: o novo pode intervir, especialmente novos santos podem ser acrescentados; mas ela permanece constante, mesmo no Ocidente. É por essa razão que a Igreja podia visar fazer reformas litúrgicas. Não era preciso que fossem simplesmente supressões; elas deviam respeitar o que de vivo tinha se desenvolvido, como se age com o que vive para mantê-lo vivo. Pio X reduziu algum tanto o número das festas de santos as quais tinham se multiplicado demais. Ele tinha igualmente recolocado o domingo no lugar de honra que lhe cabe de direito e retirado partes supérfluas. São Pio V já tinha retirado dele um excesso de seqüências que nele se tinham infiltrado. O Vaticano II tinha adotado a mesma atitude que é a boa, porque o crescimento contínuo sem modificações pertence à tradição litúrgica da Igreja. Mas há uma diferença, diria eu, entre proteger uma vida que se desenvolve sabendo que essa vida, enquanto tal, não me pertence (devo estar a seu serviço e respeitar sua lei interior), e considerá-la como algo artificial, que funciona como um mecanismo que posso desmontar e tornar a montar de modo diverso.

O concílio Vaticano II, sem dúvida, tinha em vista, ao mesmo tempo, o crescimento orgânico e a renovação. Mas, por vezes, em nossos dias, se tem a tendência de praticar essa desmontagem-remontagem, e fazer o que é incompatível com a própria essência da liturgia. Não se pode simplesmente decidir em comissões professorais o que é pastoralmente mais eficaz, o que é mais prático e assim por diante. Mas é preciso considerar com um grande respeito a contribuição dos séculos e ver que complementos sensatos ou que supressões são necessárias e possíveis.

É uma advertência que se dirige a todos aqueles que se ocupam de liturgia. É nesse espírito de serviço em favor da vida que se desenvolveu e que da em nós fé secular que eles devem agir, e não como peritos autocráticos que querem inventar e fabricar o que há de melhor.



S. -- Não se pode passar sob silêncio a crítica da liturgia atual. Para muitos, ela não parece suficientemente santa. Uma reforma seria necessária para torná-la de novo mais santa?

R. -- Ter-se-ia necessidade, pelo menos, de uma nova consciência litúrgica, para fazer desaparecer esse espírito de fazer liturgia por capricho [um "do it yourself"]. Chegou-se ao ponto que círculos litúrgicos se fabricam para si mesmos uma liturgia do domingo.

O que resulta disso, é certamente a produção de alguns intelectuais dotados que imaginaram algo para si. Não encontro nisso Aquele que é o Totalmente-Outro, o Santo, que se dá a mim, mas apenas as capacidades de alguns. Percebo que não é isso que procuro. É pouco demais, e é uma coisa totalmente diferente.

O que há demais importante hoje, é o respeito pela liturgia, e o fato de que não se pode manipulá-la. É preciso reaprender a considerá-la como um organismo vivo e oferecido, pelo qual nós participamos da liturgia celeste. Não se trata de buscar nela nossa própria realização, e sim o dom que nos advém.

Creio que o prioritário é que esta maneira de fazer pessoal e arbitrária desapareça e que se desperte o sentido interior pelo sagrado. Numa segunda etapa, poder-se-ia ver em que domínio se suprimiram coisas demais, e que a coerência com toda a história possa se tornar de novo mais evidente e mais viva. Nesse sentido, eu mesmo tenho falado em "reforma da reforma". Na minha opinião, deveria haver, inicialmente, um processo pedagógico, para marcar um ponto final nesse espezinhamento da liturgia por invenções pessoais.

Para a formação da consciência no domínio da liturgia, é importante também cessar de banir a forma da liturgia em vigor até 1970. Aquele que, na hora atual, intervém pela validade dessa liturgia, ou que a pratica, é tratado como um leproso: é o fim de toda tolerância. Ela é tal como não se conheceu nunca, em toda a história da Igreja. Despreza-se, desse modo, todo o passado da Igreja. Como se poderia confiar nela atualmente, se fosse assim.

Confesso que não compreendo por que razão muitos de confrades, Bispos, se submetem a esta lei de intolerância, que se opõe às reconciliações necessárias na Igreja sem razão válida. (O negrito é do tradutor).



S. -- Quando virá realmente este segundo passo do qual o senhor fala, essa reforma da reforma?

R. -- Exatamente como o movimento litúrgico, que resultou na reforma do Vaticano II, se desenvolveu lentamente antes de se tornar em seguida numa torrente impetuosa, assim importa que atualmente venha um impulso dos fiéis que celebram. E também que haja lugares exemplares, onde a liturgia é celebrada segundo as regras da arte e onde seja possível experimentar o que ela é realmente. Se então, do próprio interior de uma tal celebração nascer um movimento que não seja simplesmente uma coisa imposta do alto, então a renovação se fará. Creio que na nova geração um movimento que vai nessa direção está efetivamente nascendo.



S.-- Uma verdadeira liturgia divina, uma liturgia para o futuro do povo crente e da Igreja, como o senhor a imagina?

R.-- Fundamentalmente de tal modo que se possa, de novo, colher nela as formas dadas e aprofundá-las espiritualmente. Quando penso na época do movimento litúrgico, que eu ainda vivi, era então maravilhoso apreender pouco a pouco como se tinham elaborado as missas da quaresma, para compreender a estrutura da quaresma e de todo o missal, e muitas outras coisas ainda. Tratava-se simplesmente de descobrir a riqueza daquilo que resultou desse processo e desse crescimento e de entrar também por esse meio na glória divina que aí se oferecia. Creio que se trata reaprender a escutar -- "Escuta, meu filho! "dizia São Bento -- e de nos percebermos a nós mesmos não tanto como autores da ação litúrgica, mas como seus beneficiários.



S.-- Será preciso celebrar de novo a missa em latim?

R. -- De um modo geral, isso não é mais possível e sem dúvida isso não é desejável.

É evidente que a liturgia da Palavra, pelo menos, deve se fazer nas línguas vernáculas. Entretanto, na minha opinião, deveria haver uma nova abertura para o latim.

Celebrar a missa em latim aparece atualmente como um pecado. Exclui-se assim, também as possibilidades de comunicação que são tão necessárias nas regiões pluri lingüísticas. Assim, o vigário da catedral de Avignon me contou que, um domingo, se apresentaram para assistir a missa três grupos lingüísticos diferentes. Ele lhes propôs de rezar juntos o cânon da missa em latim e assim todos poderiam celebrar juntos. Os três grupos recusaram: era preciso para cada grupo um elemento particular. Pensamos também nos lugares turísticos: certamente seria uma coisa bela reconhecer-se mutuamente naquilo que se tem em comum. Seria preciso ter tais eventualidades presentes ao espírito. Quando, nas grandes celebrações litúrgicas romanas, ninguém mais sabe cantar o Kyrie ou o Sanctus, ninguém mais sabe o que significa "Glória", trata-se então de um déficit cultural e de uma perda de pontos comuns. Eis porque, na minha opinião, a liturgia da Palavra deveria se fazer, em todo caso, na língua vernácula, mas que seria preciso que subsistisse um fundo comum em latim, que nos liga a todos.



S.-- O escritor Martin Mosebach conta uma pequena história a respeito de uma missa. Isso aconteceu, há muito tempo, na ilha de Capri. Um dia, desembarca um padre inglês, que se fez reconhecer como padre por suas roupas, o que tinha se tornado raro, mesmo na Itália do sul. Quando se tornou claro que o homem de batina queria seriamente celebrar uma missa, todos os dias, se lhe atribuiu, depois de muitas hesitações, uma capela situada num promontório rochoso em precipício sobre o mar, o monte Tibério, sobre o qual estava situado outrora a vila Jovis, uma das numerosas residências do Imperador Tibério. Esta capela era aberta apenas uma vez por ano, no dia 8 de setembro, para a festa da Natividade da Virgem Maria. No resto do ano, ela ficava abandonada aos ratos que cavavam buracos no fundo das gavetas da sacristia.

O Padre inglês, um homem prático, e que não era um grande teólogo, se pôs a caminho. Ele subiu a ladeira ríspida e se deliciou com a bela vista sobre o golfo. Ele teve alguma dificuldade para fazer funcionar a fechadura enferrujada da capela. Ele entrou nesse lugar que cheirava a mofo, acompanhado por um belo raio de sol. A porta metálica do tabernáculo estava aberta, as velas estavam inteiramente consumidos, as cadeiras reviradas, e a sacristia tinha o aspeto de lugar abandonado às pressas. Vasos sujos, uma capa de altar apodrecida, um cálice estilo kitch, toalhas de linho de altar tinha colado umas às outras, um missal caindo aos pedaços. Sim, até mesmo o crucifixo estava torcido.

O padre olhou atentamente tudo isso e refletiu longo tempo. Ele abriu a janela, pegou uma vassoura de palha, que estava caída num canto, e se pôs a varrer toda a capela. Ele pegou o crucifixo, beijou-o e o posou sobre o armário da sacristia. Ele limpou o cálice e reergueu os candelabros. Quando ele descobriu a corda do sino, trepou numa escada no exterior da capela e amarrou a corda a um sino. O encanto estava agora rompido.

Ele colocou uma estola roxa acetinada toda manchada. Derramou um pouco de água que tinha trazido numa garrafa plástica num pequeno pote e se pôs a rezar; ele acrescentou um pouco de sal, fez os gestos de bênção e colocou a água em pequenas pias de água benta em forma de concha ao lado da entrada; poder-se-ia imaginar ouvir a pedra gemer como se ela despertasse de novo. E quando ele badalou o sino com a ajuda da corda, aproximaram-se vindos de longe os primeiros fiéis, mulheres e crianças, e logo a capela ficou cheia.

A missa podia começar. O sacerdote se inclinou diante do altar e começou pelas palavras: Introibo ad altare Dei.

Enquanto o homem de batina purificava o lugar, enquanto ele acendia as velas e benzia a água, quando ele tirava a poeira e expulsava para um canto as ratoeiras, um observador atento, devia ter a impressão que alguma coisa especial se passava. Tal como Abel ou Noé, ele tinha construído um altar antes de sacrificar. E como Moisés, ele delimitou o espaço para o tabernáculo. Era a preparação e a delimitação do espaço sagrado.

R. -- Esse texto de Mosebach naturalmente é muito poético, mas, no total, a situação em Capri não era tão desesperadora quanto parecia. Mas é verdade que a preparação exterior e interior vão juntas. A missão de São Francisco começou da mesma maneira. Ele ouviu as célebres palavras de Cristo: "É preciso que reconstruas a minha Igreja". Ele as aplicou inicialmente a essa igreja arruinada, à Porciúncula, que ele restaurou e reconstruiu. Ele notou, em seguida, que ele precisava fazer muito mais: reconstruir a Igreja viva.

Mas este trabalho manual inicial faz parte dessa reconstrução. Ele é muito importante vigiar para que o espaço, a Igreja, seja sempre preparado de novo, que sua santidade interior como a exterior seja sempre perceptível e reconhecível. É verdade que nós temos em todo o mundo, graças a Deus, igrejas maravilhosas cujo caráter sagrado seria necessário reaprender a amar. A chama acesa diante do Santíssimo Sacramento permite-nos perceber uma presença silenciosa permanente. Muitas igrejas, hoje, parecem teatros, dos quais se admira a beleza do passado mais do que como meio de nossas próprias atividades; constata-se então uma perda interior do sentido do sagrado. Reencontrar este sentido e preparar este espaço e exterior, não pode ser feito senão sob a condição de entrar na celebração de modo a encontrar o sagrado efetivamente nela.



(Cardeal Joseph Ratzinger, Voici quel est notre Dieu, Plon, Paris, 2.001. Pp. 288 a 294. Tradução do francês de O. Fedeli).

Ritus Romanus et Ritus Modernus


Ritus Romanus et Ritus Modernus - Houve Reforma litúrgica antes de Paulo VI?
Monsenhor Klaus Gamber, Diretor do Instituto Litúrgico de Ratisbona

No artigo “Quatrocentos anos de Missa Tridentina” publicado em diversas revistas religiosas, o Professor Rennings se aplicou em apresentar o novo missal, ou seja o Ritus Modernus, como derivação natural e legítima da liturgia romana. Segundo o citado Professor não teria existido uma Missa de São Pio V, mas somente por cento e trinta e quatro anos, isto é, de 1570 a 1704, ano no qual ele apareceu com as modificações desejadas pelo Romano Pontífice de então. Continuando com tal modo de proceder, Paulo VI, conforme Rennings, por sua vez, teria reformado o Missale romanum para permitir aos fiéis entrever algo mais da inconcebível grandeza do dom que na Eucaristia o Senhor fez à sua Igreja.
Em seu artigo, Rennings salienta muito um ponto fraco dos tradicionalistas: a expressão MissaTridentina ou Missa sancti Pii V. Propriamente falando uma Missa Tridentina ou de São Pio V não existiu nunca, já que, seguindo as determinações do Concilio de Trento, não foi formado um Novus Ordo Missae, dado que o Missale sancti Pii V não é mais que o Missal da Cúria Romana, que se foi formando em Roma muitos séculos antes, e difundido especialmente pelos franciscanos em numerosas regiões de Ocidente. As modificações efetuadas por São Pio V são tão pequenas, que são perceptíveis tão somente pelo olho dos especialistas.
Agora, um dos expedientes a que recorre Rennings, consiste em confundir o Ordo Missae com o Proprium das Missas dos diferentes dias e das diferentes festas. Os Papas, até Paulo VI, não modificaram o Ordo Missae, mesmo introduzindo novos próprios para novas festas. O que não destrói a chamada Missa Tridentina mais do que os acréscimos ao Código Civil destroem o mesmo Código.
Portanto, deixando de lado a expressão imprópria de Missa Tridentina, falamos antes de um Ritus Romanus. O rito romano remonta em suas partes mais importantes pelo menos ao século V, e mais precisamente ao Papa São Dâmaso (366-384). O Canon Missae, exceção feita de alguns retoques efetuados por São Gregório I (590-604), havia alcançado com São Gelásio I (492-496) a forma que conservou até há pouco tempo. A única coisa sobre a qual os Romanos Pontífices não cessaram de insistir desde o século V em diante, foi a importância para todos de adotar o Canon Missae Romanae, dado que dito cânon remonta nada menos que ao próprio Apóstolo Pedro.
Mais pelo que se refere às outras partes do Ordo, como para o Proprium das várias Missas, respeitaram o uso das Igrejas locais.
Até São Gregório Magno (590-604) não existiu um Missal oficial com o Proprium das várias Missas do ano. O Liber Sacramentorum foi redigido por encargo de São Gregório no início de seu pontificado, para serviço e uso das Stationes que tinham lugar em Roma, ou seja, para a liturgia pontifical. São Gregório não teve nenhuma intenção de impor o Proprium do citado Missal a todas as Igrejas de Ocidente. Se, posteriormente, tal Missal se converteu no próprio arcabouço do Missale Romanum de São Pio V, isto se deveu a uma série de fatores dos quais não podemos tratar agora.
É interessante notar que, quando se interrogou São Bonifácio (672-754) que se encontrava em Roma, a respeito de algum pormenor litúrgico, como o uso dos sinais da cruz a serem feitos durante o cânon, ele não se referiu ao sacramentais de São Gregório, e sim àquele que estava em uso entre os anglo saxões, cujo cânon era em tudo conforme ao da Igreja de Roma...
Na Idade Média, as dioceses e as Igrejas que não tinham adotado espontaneamente o Missal em uso em Roma, usavam um próprio e por isso nenhum Papa manifestou surpresa ou desgosto...
Mas, quando a defesa contra o protestantismo tornou necessário um Concílio, o Concilio de Trento encarregou ao Papa publicar um Missal corrigido e uniforme para todos. Ora pois, com a melhor boa vontade do mundo, eu não consigo encontrar em tal deliberação do Concílio o ecumenismo que Rennings vê.
Que fez São Pio V? Como já dissemos, tomou o Missal em uso em Roma e em tantos outros lugares, e o retocou, especialmente reduzindo o número das festas dos Santos que continha. Fê-lo quem sabe obrigatório para toda a Igreja? ! Absolutamente não. Respeitou até as tradições locais que puderam gabar-se de ter pelo menos duzentos anos de idade. Assim propriamente: era suficiente que o Missal estivesse em uso, pelo menos, há mais de duzentos anos, para que pudesse ficar em uso de igual modo e em lugar daquele publicado por São Pio V. O fato de que o Missale Romanum se tenha difundido tão rápida e espontaneamente adotado também em dioceses que tinham um próprio mais que bicentenário, deve-se a outras causas; não por certo à pressão exercida por Roma sobre elas. Roma não exerceu sobre elas nenhuma pressão, e isto em uma época na qual, a diferença de tudo quanto acontece hoje, não se falava de pluralismo, nem de tolerância.
O primeiro Papa que ousou inovar o Missal tradicional foi Pio XII, quando modificou a liturgia da Semana Santa. Seja-nos permitido observar, a esse respeito, que nada impedia de restabelecer a Missa do Sábado Santo na noite de Páscoa, ainda que sem modificar o rito.
João XXIII o seguiu nesse caminho, retocando as rubricas. Mas, nem um nem o outro, ousaram inovar el Ordo Missae, que permaneceu invariável. Porém, a porta havia sido aberta, e cruzaram-na aqueles que queriam uma substituição radical da liturgia tradicional e a conseguiram. Nós, que havíamos assistido com espanto esta resolução, contemplamos agora a nossos pés as ruínas, não tanto da Missa Tridentina, mas melhor dito, da antiga e tradicional Missa Romana, que se tinha aperfeiçoado através do curso dos séculos até alcançar a sua maturidade. Não era perfeita a ponto de não ser ulteriormente mais aperfeiçoada, porém para adaptá-la ao homem de hoje não havia necessidade de substituí-la: bastavam alguns pequeníssimos retoques, ficando a salvo e imutável todo o resto.
Pelo contrário, se quis suprimi-la e substituí-la por uma liturgia nova, preparada com precipitação e, diremos, artificialmente: com o Ritus Modernus. Oh, como se vê aparecer de modo sempre mais claro e alarmante o oculto fundo teológico desta reforma! Sim, era fácil obter uma mais ativa participação dos fiéis nos Santos mistérios, segundo as disposições conciliares, sem necessidade de transformar o rito tradicional. Porém a meta dos reformadores não era obter a mencionada maior participação ativa dos fiéis, mas sim fabricar um rito que interpretasse sua nova teologia, aquela mesma teologia que está na base dos novos catecismos escolares. Já se vêem agora as conseqüências desastrosas que não se revelarão plenamente senão passando cinqüenta anos.
Para chegar a seus fins, os progressistas souberam explorar muito habilmente a obediência às prescrições romanas dos sacerdotes e dos fiéis mais dóceis... A fidelidade e o respeito devido ao Pai da Cristandade, não chegam até o ponto de exigir uma aceitação despojada do devido sentido crítico de todas as novidades introduzidas em nome do Papa.
A fidelidade à Fé, antes de tudo! Ora, a Fé, me parece que se encontra em perigo com a nova liturgia, ainda que não me atreva a declarar inválida a Missa celebrada conforme o Ritus Modernus [de Paulo VI].
Será possível que vejamos na Cúria Romana e em certos Bispos - aqueles mesmos que nos querem obrigar, com suas ameaças, a adotar o Ritus Modernus -, descuidando de seu próprio dever especifico de defensores da Fé, permitindo a certos professores de teologia solapar os dogmas mais fundamentais de nossa Fé e aos discípulos dos mesmos propagar tais opiniões heréticas em periódicos, livros e catecismos?
O Ritus Romanus permanece como o último rochedo no meio da tempestade. Os inovadores sabem disso muito bem. Daí, seu ódio furioso contra o Ritus Romanus, que combatem sob o pretexto de combater uma Missa Tridentina que nunca existiu. Conservar o Ritus Romanus não é uma questão de estética: é, para nossa Santa Fé, questão de vida ou de morte.
Monsenhor Klaus Gamber, Diretor do Instituto Litúrgico de Ratisbona - "Ritus Romanus et Ritus Modernus - Houve Reforma litúrgica antes de Paulo VI?"

sábado, 28 de agosto de 2010

O Cordão de Santa Filomena


Grande Taumaturga do Século XIX
Padroeira do Rosário Vivo
Padroeira dos Filhos de Maria
Os fundamentos do culto a Santa Filomena se encontram nas Sagradas Relíquias , encontradas no dia 25 de maio de 1802, no cemitério de Santa Priscila (nas escavações das Catacumbas de Roma), e nas lições do seu Ofício introduzido pelo Papa Gregório XVI, que a declarou oficialmente Virgem e Mártir.
Tantos e tão grandiosos foram os milagres e graças alcançados pela intercessão de Santa Filomena, que ela foi chamada Grande Taumaturga do Século XIX. Muitos Papas e santos foram devotos de Santa Filomena, entre os quais São João Maria Vianney, São Pedro Julião Eymard, e o Beato Bártolo Longo.
O Papa Pio X e Santa Filomena
Em junho de 1907, o Santo Padre Pio X falou com carinho sobre a taumaturga Santa Filomena, alvo de tantas discussões na época, que colocavam em dúvida sua própria existência histórica:
"Seja este o seu nome ou tivesse ela outro qualquer (e aqui ele enumerou alguns), isso pouco importa. É certo, é fora de dúvida e está provado à saciedade que a alma que informava estes restos sagrados era uma alma pura e santa que a Igreja declarou Virgem e Mártir. Esta alma foi tão amada de Deus, tão agradável ao Espírito Santo, que obteve as mais maravilhosas graças, em favor de quantos recorreram à sua proteção."
Do livro Santa Filomena, Pe. Porfírio Gomes Moreira
Portugal
Sobre o culto a Santa Filomena
Algumas pessoas não se sentem seguras a respeito da devoção a Santa Filomena, chegando às vezes a combater esse culto que dá tantos frutos espirituais e glória à Santa Igreja. Aqui apresentamos uma resposta a essas dúvidas e receios:
No ano de 1961 a Congregação do Culto em Roma publicou um decreto que dizia: "A festa de Santa Filomena, Virgem e Mártir (11 de agosto), seja eliminada de todos os calendários litúrgicos".

Como se há-de interpretar esta decisão?
A 11 de agosto de 1974 escreveu o Padre Luís Espósito, antigo reitor do santuário de Santa Filomena em Mugnano, Itália:
"Em 1964, com aprovação do Bispo Diocesano, apresentei um pedido de interpretação autêntica desta disposição, perguntando se aquela determinação proibia todo o culto à referida Santa. Recebi esta resposta: 'Foi tirado o culto litúrgico, mas mantém-se, sem alteração, o culto popular. A Santa pode ser venerada e pode ser honrada também com festa externa, com a missa do Comum das Virgens Mártires'."
O actual Reitor do Santuário, Padre João Brachi, mandou esta resposta a pedido da (revista) Cruzada:
"Pode celebrar-se com tranquilidade de consciência a missa em honra de Santa Filomena, do Comum das Virgens Mártires, e pode expor-se, sem hesitação, nos altares, a sua imagem. A disposição da Santa Sé, de 14 de Fevereiro de 1961, nunca teve a intenção de prejudicar ou eliminar o culto ou devoção popular a Santa Filomena."
O Bispo de Mysore, na Índia, perguntou ao Santo Padre João Paulo II o que havia a este respeito. Recebeu esta resposta:
"Pode continuar o culto popular a Santa Filomena."



São João Batista Maria Vianney, o Cura d'Ars, foi o maior difusor do uso do Cordão de Santa Filomena. O Papa Leão XIII aprovou o uso do Cordão em 1893 e concedeu indulgências a todos os que o usarem e rezarem esta oração:
Ó Santa Filomena, Virgem e Mártir, rogai por nós para que, por meio de vossa poderosa intercessão, possamos obter a pureza de alma e de coração, que conduz ao perfeito amor de Deus.
Para lucrar as indulgências plenárias com o Cordão é preciso confessar-se, comungar, e visitar alguma igreja ou um doente, rezando pelas intenções do Papa.

Qualquer pessoa pode fazer o Cordão de Santa Filomena, que deve ser feito (crochê) com
fios de linho ou lã ou de algodão (linha Clea, Anne). Em suas extremidades,
de um lado, o Cordão tem dois nós, e na outra 3 nós, simbolizando a
Santíssima Trindade e as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os fios devem ter quantidades mais ou menos iguais em cores branco e vermelho. O branco simboliza a virgindade de Santa Filomena, e o vermelho seu martírio.

A faculdade para benzer os cordões de Santa Filomena foi dada aos Padres de São Vicente de Paulo, mas atualmente qualquer padre pode benzê-lo validamente. A oração oficial da bênção do Cordão é:

S- "Senhor Jesus, concedei que todos os que usem este cordão mereçam ser preservados de qualquer perigo e recebam a saúde da alma e do corpo

virgindade de Santa Filomena, e o vermelho seu martírio.

A faculdade para benzer os cordões de Santa Filomena foi dada aos Padres de São Vicente de Paulo, mas atualmente qualquer padre pode benzê-lo validamente. A oração oficial da bênção do Cordão é:

S- "Senhor Jesus, concedei que todos os que usem este cordão mereçam ser preservados de qualquer perigo e recebam a saúde da alma e do corpo."

O cordão deve ser usado na cintura, sob a roupa, e se possível não ser retirado. Se não for possível usá-lo na cintura, pode-se usá-lo no braço ou na perna.
O Óleo de Santa Filomena

Esse óleo milagroso é retirado de qualquer lamparina que esteja iluminando uma imagem ou estampa de Santa Filomena, para passar no local da enfermidade.

Retirado do site Movimento do Rosário Permanente

SE QUERES GRANDES GRAÇAS , REZA A ST FILOMENA


SANTA FILOMENA


Santa Filomena foi uma princesinha grega, torturada e morta aos 13 anos de idade, por Diocleciano, imperador de Roma, no 3o. século da era cristã. Foi chicoteada e atravessada por flechas, quase até a morte, sendo milagrosamente curada por Deus na prisão. Condenada a se afogar com uma âncora presa no pescoço foi novamente salva por dois anjos. Toda essa fúria do imperador devia-se á recusa da princesa em casar-se com ele, por ter feito voto de castidade, tornando-se esposa de Jesus Cristo aos 12 anos. Nem os pedidos de seus pais, cujo reino estava ameaçado pelo exército do imperador, nem toda a tortura sofrida, conseguiram faze-la desistir de seus votos. Santa Filomena soube cumprir como ninguém o 1o. Mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. Cansado pelas tentativas inúteis e furiosas, por ver que os sucessivos milagres convertiam muita gente, até os próprios soldados, Diocleciano mandou que cortassem a cabeça da princesinha, que se tornou assim mais uma Virgem Mártir do Cristianismo.

Seus restos mortais foram encontrados nas Catacumbas de Santa Priscila, nos arredores de Roma, em 24 de maio de 1802 e foram levados para Mugnano Del Cardinali entre Nola e Avelino, perto de Nápoles, em 1805, no dia 10 de agosto, dia e mês em que coincidem com os de sua morte. Estão lá até hoje, e são incontáveis os milagres que ela já fez em favor de seus devotos. Milhares de fiéis no mundo inteiro atestam, maravilhados, o poder desta Santinha que não deixa nenhum de seus devotos ao desamparo. O Papa Pio IX foi milagrosamente curado por ela.

Foi nomeada uma das Padroeiras das Filhas de Maria em 1894. Leão XIII antes de ser papa, fez duas peregrinações a Mugnano. Pio X mandou por um enviado especial, um rico anel de ouro e outros presentes magníficos ao Santuário da Santinha, em Mugnano.

Há inúmeros livros que contam a vida, o martírio e os milagres de Santa Filomena. Leia qualquer um deles e agradecerá a Deus para sempre por ter conhecido Santa tão milagrosa.





S Ú P L I C A



Prostrado aos vossos pés oh grande e gloriosa Santa Filomena, venho apresentar-vos a minha fervorosa prece; acolhei-a benignamente e obtenha-me as graças que me são necessárias.

Santa Filomena rogai por mim.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio e por todos os séculos, amém.

Tenho o coração atribulado. Sinto fortes os golpes da dor. A desventura oprime-me. Careço, pois, do vosso auxílio. Ajudai-me e ouve a minha oração.

Santa Filomena rogai por mim.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio e por todos os séculos, amém.

Fatigado e sem conforto, privado de esperança, só e oprimido pelas tribulações, espero ser de vós atendida.

Santa Filomena rogai por mim.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio e por todos os séculos, amém.

Reconheço que foram os meus graves pecados a causa de tantas desventuras. Obtende-me de Jesus o perdão e abrasai-me ao seu Santo amor.

Santa Filomena rogai por mim. Glória ao Pai, ao Filho e ao espírito Santo. Assim como era no princípio e por todos os séculos, amém.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio e por todos os séculos, amém.

Volvei oh Santa Filomena, um olhar sobre a minha casa e sobre a minha família, lançai um doce sorriso para os vossos fiéis devotos, e enxugai as lágrimas de todos.

Infunde no meu coração um raio de esperança, dai a todos a paz, a salvação e sede a nossa providência.
Santa Filomena rogai por mim.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio e por todos os séculos, amém.

Vede quantas graças me são necessárias e não me abandoneis. Vós que sois poderosa junto de Deus, afastai de mim a tristeza e a desolação. Daí paz à minha alma, protegei-me nos perigos e livrai-me dos castigos do Senhor, abençoai a minha casa, a minha família, os vossos fiéis devotos e alcançai-me a graça de que necessito. (Mencionar a graça).

Gloriosa Santa Filomena, não me abandoneis e rogai por mim.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio e por todos os séculos, amém.

Pelos vossos sofrimentos, alcançai-me de Deus misericórdia. (3 vezes)
100 dias de Indulgência.

+ Fr. Miguel Carmelengo
Bispo de Nola







TRÍDUO À SANTÍSSIMA TRINDADE PARA SE
OBTER UMA GRAÇA POR INTERMÉDIO
DE SANTA FILOMENA



PRIMEIRO DIA
ETERNO PAI

Que no céu onde coroais os merecimentos dos que neste mundo vos servem com fidelidade. Pelo amor tão grande, tão puro, que vos teve a vossa dileta filhinha Santa Filomena, que na sua filial confiança se entregou inteiramente nas vossas mãos para ser um exemplo vivo de fé ilimitada, amor e renúncia.

Pelos méritos imensos que Filomena tem aos vossos olhos, atendei propício às súplicas que por sua intercessão vos dirijo, e dignai-vos a atender as minhas preces, concedendo-me a graça que vos peço.

Rezar: Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.

SEGUNDO DIA
FILHO ETERNO DO PAI

Que prometestes recompensar no céu o que se esquecendo de si próprios, só procuram a vossa glória. Pela fé heróica que vos teve a vossa filhinha Filomena, que não vacilou em enfrentar os mais horríveis suplícios, as mais tremendas afrontas na presença dos seus algozes viciosos nas ruas de Roma, idólatra para que o vosso santo nome fosse glorificado na terra como é no céu. Por tudo que ela sofreu neste mundo dignai-vos hoje a atender benigno as súplicas que por sua intercessão vos dirijo, concedendo-me a graça que vos peço.

Rezar: Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.

TERCEIRO DIA
ESPÍRITO SANTO ETERNO

Que com tantas graças de amor aperfeiçoaste a bendita alma de Santa Filomena. Insistentemente vos suplico pela fidelidade com que vos soube corresponder, atendei às súplicas que pelos seus méritos vos dirijo. Socorrei-me na presente necessidade. Rogo-vos que por tantos merecimentos que a vossa servazinha tem a vossos olhos, lanceis sobre mim os eflúvios da vossa graça e misericórdia, concedendo-lhe ó divino Espírito Santo estas graças a meu favor.

Rezar: Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao pai,
Salve Rainha.





ORAÇÃO À SANTA FILOMENA


Gloriosa Virgem e Mártir Santa Filomena, que do céu, onde reinais, vos comprazeis em fazer cair sobre a Terra benefícios sem conta, de todo o coração bendigo ao Senhor pelas graças que vos concedeu durante a vida e, sobretudo na hora de vossa morte.

Louvo-O e bendigo-O, também pela honra do poder de que Ele hoje vos coroa e, instante e humildemente imploro que me obtenhais de Deus as graças (mencionar a graça) que lhe peço neste momento, por vossa poderosa intercessão.

Assim seja, nós sabemos pedir, ensinai-nos agradecer!

ORAÇÃO À SANTA FILOMENA
(DO CORDÃO)

Santa Filomena, Virgem e Mártir, orai por nós, afim de que pela vossa potente intercessão, obtenhamos pureza de espírito e de coração, que conduz ao perfeito amor de Deus. Amém.




NOVENA À MILAGROSA SANTA FILOMENA
(Virgem e Mártir)



ORAÇÃO PARA ALCANÇAR QUALQUER GRAÇA

Oh! Gloriosa Virgem e Mártir Santa Filomena, poderosa intercessora daqueles que a vós, com fé e confiança, recorrem implorando o vosso auxílio e a vossa proteção.

Olhai amável Santa, olhai as necessidades que afligem a nossa vida. Seja de ordem espiritual como material. Afastai para longe de nós as doenças, perseguições, maus espíritos, desempregos, tentações, vícios e pecados. (Em modo particular pedimos esta graça... aqui faça o pedido).

Nunca se ouviu dizer que alguém recorreu a vossa proteção e não teve êxito e amparo na sua poderosa intercessão.

Tudo pedimos em nome de Jesus nosso Salvador. Assim seja.

Madre Teresa: Uma santa moderna .


Por ocasião do 100º aniversário de nascimento da Madre Teresa de Calcutá, no dia 26 de agosto de 2010, David Van Biema – ex-editor de religião da revista Time e autor e editor do livro “TIME Mother Teresa: The Life and Works of a Modern Saint” [Madre Teresa: A vida e a obra de uma santa moderna] – discute nesta entrevista a vida e o legado de um dos seres humanos mais icônicos do século XX.
A reportagem é de Bill McGarvey, publicada no sítio Busted Halo, revista eletrônica dos padres paulinos dos EUA, 24-08-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis a entrevista.
Como João Paulo II, a Madre Teresa é uma figura titânica desta idade midiática. Você pode falar um pouco sobre o seu apelo?
Bem, eu acho que ele é multifacetado. Há certas pessoas que, ao chegar ao centro das atenções, se as pessoas compreendem totalmente o que estão fazendo, amam-nas. E ela é uma delas. Também acho que ela tem um apelo especificamente para a minha geração. Sou um baby boomer [nascido no período pós-Segunda Guerra Mundial]. Ela começou seu ministério e sua ordem em 1948, o que correspondia aproximadamente à Guerra Fria, e morreu não muito depois do fim desta. Lembro-me dos exercícios em que você tinha que ficar debaixo da mesa. Nós não tínhamos dinheiro para ter um abrigo antibombas, de modo que tínhamos um pequeno armário roxo no porão, cheio de cereais secos – no caso de um ataque atômico.
Eu tinha essa noção muito forte, assim como muitas pessoas, de que havia pessoas que poderiam fazer um mal imenso pressionando um botão, sem realmente ver os efeitos de suas ações. Naquela época, o bem também era feito de uma forma semelhante, porque era uma época de um grande governo. Tinha-se a sensação de que havia burocratas de bom coração na cúpula desses programas sociais e, quando eles apertavam um botão, algo bom iria acontecer. Mas isso realmente não parecia mais familiar do que a Guerra Fria.
Acho que a Madre Teresa deu às pessoas da minha geração essa noção de intimidade do amor. Um tipo de amor que é totalmente um-a-um. Temos páginas do livro que estão repletas de fotos dela segurando os rostos das pessoas e olhando diretamente em seus olhos. Sua noção de ajuda era uma noção muito íntima e comunitária: de si mesma ou de uma de suas irmãs, a um dos mais pobres entre os pobres e a Jesus Cristo. Acho que isso foi imensamente atrativo para uma geração de pessoas que geralmente viam as coisas sendo feitas à distância.
Eu fiquei surpreso ao saber que a Madre Teresa veio de uma família razoavelmente rica. Há alguma coisa em sua pesquisa para esse livro que lhe surpreendeu sobre ela?
Parte do trabalho em um livro como esse é tentar descobrir o que é um santo. Mas, de outra forma, fazer esse tipo de livro me livrou da noção – se na verdade eu realmente a tinha – de que Deus tem que vir e apenas ligar um interruptor em uma pessoa. Eu acho que, em certa medida, talvez mais para não católicos do que para católicos, existe uma noção de santidade como essa espécie de “clique-boom”, ou da água que é transformada em vinho. A Madre Teresa nunca quis falar sobre o fato de sua família ter sido razoavelmente bem de vida quando ela era criança. Ela falou sobre como alguns dos membros da sua família eram agricultores, o que, sem dúvida, era verdade, mas sua família imediata não era.
E, de fato, se você olhar para a formação dela, você pode olhar para sua família e ver o tipo de competências que ela mostrou mais tarde em sua vida – ser capaz de organizar as pessoas e alguma compreensão do poder, uma espécie de nível de educação básica, uma tolerância para outras fés. Porque, na área da Macedônia onde ela vivia, isso era importante. Seu pai, em especial, tinha que se envolver com isso por que ele havia sido eleito para o conselho municipal em uma cidade em que o catolicismo albanês era uma minoria real. Sua família era muito envolvida com atos de caridade prática quando tinha dinheiro. Sua mãe, basicamente, andava por aí ajudando as pessoas, entregando dinheiro. As pessoas viviam com eles. Então, mais uma vez, esse não era um conceito totalmente novo para ela quando ela ficou adulta. Acho que o que estou tentando dizer é que, em vez de ligar um interruptor, Deus como que preparou o circuito antes do tempo.
Dito isso, houve também algumas pessoas que tiveram problemas reais com ela?
As pessoas perguntavam como é que ela não podia construir clínicas médicas, porque em certo momento havia dinheiro suficiente para construir clínicas médicas. Por que ela continuava só construindo casas, em que as irmãs faziam a mesma coisa que estavam fazendo? O argumento contra isso é que as clínicas médicas são gruas. Se elas podem ajudá-lo, elas vão ajudá-lo. É como triagem, e ela era o oposto à triagem. Ao mesmo tempo, há outra forma de transformar essa crítica: dizendo que ela estava mais preocupada com o sofrimento dos pobres, com a noção de uma boa morte e de estar lá presente para as pessoas que podiam estar morrendo, do que realmente em afastar as pessoas desse sofrimento.
Agora, eu acho que isso é muito discutível se você olhar para a quantidade de comida que passou pelo seu ministério, se você olhar para as drogas antilepra que, de certa forma, ela foi pioneira na distribuição. Mas também existem acusações de que as irmãs não são necessariamente incentivadas a utilizar meios comuns para tentar ajudar as pessoas da forma mais eficiente possível. Acho que até certo ponto essas coisas podem estar relacionadas. Ela sempre dizia: “Não somos assistentes sociais”. Se você está buscando fazer o maior bem possível para o maior número possível de pessoas, não estou certo de que ela é a sua santa. Mas o que ela fez foi um bem muito intenso pelas pessoas que estavam em uma necessidade muito grande.
Você acha que essa crítica é apenas o subproduto do fato de ela ser tão conhecida?
Em um determinado momento, ela deixou de ser apenas da Igreja e se tornou realmente do mundo, e de uma maneira estranha. Em uma época de celebridades, acho que essas pessoas santas atingem uma certa familiaridade do público e são jogadas no mesmo saco que as outras pessoas famosas. E, uma vez que você é famoso, você está sob um escrutínio extraordinário. Sempre haverá pessoas que não gostam de alguns aspectos do que você está fazendo.
Com ela, não foi tão difícil assim, especialmente se você tivesse determinadas opiniões. Se você é pro-choice Vaticano II. Por isso, as pessoas que eram muito mais pós-Vaticano II na maneira de ver as coisas podiam ter algumas dificuldades com ela. Acho que, se ela tivesse apenas continuado fazendo um bem incrível em Calcutá, essas questões não teriam sido levantadas.

Eu gosto da frase de Bob Geldof, no livro, que é mais ou menos assim: “Ela é hábil como qualquer político ou pessoa pública que eu já conheci, mas tudo o que ela faz parece ser para o benefício dos outros”. A partir de sua pesquisa, você conseguiu perceber se a Madre Teresa era consciente do seu lugar no cenário mundial?
Ela sempre alegou estar muito desconfortável com isso. Mas acho que é um pouco mais complicado do que isso. Em certo ponto, um dos seus biógrafos disse que ela havia se tornado uma especialista na homilia de aeroporto. Ela realmente gastou todo o seu tempo no ar durante a última parte – uma boa parte – da sua vida. Isso mais ou menos significava que era um evento público depois do outro. E acho que ela entendia que eles eram para o benefício das pequenas coisas. E quando ela voltou para Calcutá, ela se engajou em pequenas coisas de novo – mas não acho que você pode realmente dizer que ela odiava isso.
Você tem ideia do que as cartas que revelaram a sua longa noite escura da alma fizeram com a sua imagem ou a sua reputação?
Bem, dentro da Igreja, eu acho que elas apenas poliram a sua reputação. A ideia de que alguém pôde “jogar sem a bola” como foi com ela, durante 49 anos, é simplesmente um pensamento extraordinário. Embora haja cartas que sugiram que houve momentos em que ela tinha dúvidas, estas são uma pequena minoria – são como três ou quatro de mais de uma centena. Na maior parte, as cartas falam apenas de como ela está triste, e isso poderia ser descrito como algo heroico.
Acho que, fora da Igreja, pode ter havido, pelo menos inicialmente, um pouco mais de confusão. “Como alguém que tinha dúvidas de todo tipo pode ser considerada santa?”. Mas, para nós, ela é um tipo diferente de santa. Ela é uma pessoa mais complicada, ela é mais tridimensional. Ela é alguém que levanta questões que nós necessariamente não conhecemos todas as respostas. Nós pensamos nos santos, muitas vezes, como pessoas que levantam questões cuja resposta nós sabemos, ou questões para as quais eles mesmos são a resposta.
Ela é uma santa, aos olhos de muitas pessoas, que fez o que fez não apenas durante a Guerra Fria, mas também durante o período pós-freudiano. O que significa que, algum dia, alguém provavelmente vai pegar essas cartas e tudo o que o Pe. Brian Kolodiejchuk [postulador da causa de canonização] escreveu a respeito – porque ele tem acesso a tudo isso – e realmente se dar conta de como ela se encaixa como uma figura moderna. Acho que demos um passo nesse sentido, e a publicação do livro de suas cartas realmente levantou essa possibilidade, mas ainda não estamos lá.
Você tem alguma ideia dos sentimentos do Pe. Kolodiejchuk sobre tudo o que estamos sabendo sobre Madre Teresa agora?
Bem, acho que uma boa parte da noite escura foi surpreendente para ele. O Pe. Brian, pelo que sei, não sabia disso até começar a descobrir essas cartas, depois de passar a peneira enquanto trabalhava como postulador. Acho que ele ficou chocado e fascinado. E disse então que realmente havia lido algumas das cartas para as irmãs, e que elas ficaram boquiabertas.
Acho que ele estava bem ciente da forma como as cartas faziam dela uma figura mais interessante, complexa e, de alguma forma, mais complicada do que ela havia sido antes. Mas eu verdadeiramente acho que ele acolheu bem tudo isso. Ele está totalmente em paz, porque isso só acrescenta para a sua virtude heroica.
Como judeu secular assumido, o que significa cobrir questões religiosas tão de perto?
Isso vai parecer uma resposta fraca, mas eu me tornei um judeu um pouco mais observante [risos]. Se você está perguntando como um humanista ou como uma pessoa não espiritual olha para a fé, e por que eles poderiam ficar animados com isso, embora ao mesmo tempo eles mesmos não façam uma óbvia viagem de fé, eu acho que me colocaria nessa categoria geral. Acho que, assim como a fé tem formas de explicar o humanismo, o humanismo tem formas de explicar a fé. E eu não tendo a escrever sobre isso na maior parte do tempo, mas me sinto razoavelmente confortável em pensar na enorme amplitude para a alma humana e na capacidade que temos tanto para o bem quanto para o mal, e todas as coisas no meio. E acho isso extremamente nutritivo para ser capaz de escrever sobre a beleza das estruturas de pensamento que contribuem quando os fiéis agem bem por causa da fé. Isso necessariamente não exclui o fato de ser capaz de escrever sobre o que acontece quando as pessoas de fé não agem bem.
Começamos nossa conversa falando sobre a imagem da Madre Teresa como a santa perfeita para a geração dos boomers. Você tem alguma ideia de o que a sua vida pode representar para os milenares [millennials, os que nasceram no novo milênio]?
Uma das coisas que penso sobre isso é quantos aspectos definidores da geração dos boomers – esses grandes movimentos e instituições monolíticos que existiram – parecem ter se rompido. Agora, grandes coisas definidoras como poder, influência etc., estão muito mais fragmentados. Acho que isso é mais coerente com o que ela estava fazendo, porque, para os boomers, ela foi um exemplo de como as coisas não eram necessariamente monolíticas e institucionais. Esse tipo de trabalho pequeno, um-a-um, que ela fazia era mais consistente com a forma como vemos o mundo agora. Se o tipo de comunicação em que estamos engajados neste momento é uma espécie de intimidade ou de intimidade virtual, acho que, de certa forma, ainda é uma questão em aberto. Ela estava envolvida em uma intimidade um-a-um. E talvez, se eu fosse um milenar, eu me perguntaria: “Estou engajado na intimidade virtual ou na intimidade convencional?”.

Fonte: Blog Shalom

Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença para não te esquece


Oração:

Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.

Padre Pio

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Por uma Igreja que pensa - Pe. Zezinho, scj


Por uma Igreja que pensa - Pe. Zezinho, scj



Leitores que não preparam as leituras.
Cantores que não ensaiam os cantos.
Coroinhas que não ensaiam sua parte.
Sacerdotes que não preparam seus sermões.
Catequistas que não lêem os documentos da Igreja.

Pregadores que não leram o catecismo.
Cantores de desafinados que insistem em liderar os cantos da missa.
Músicos sem ritmo e sem ensaios que tocam alto e errado.
Cantores que dão show de uma hora
sem perceber que a guitarra e o baixo estão desafinados.
De quebra, também um dos solistas...

Autores que não aceitam corrigir seus textos e suas letras,
antes de apresentá-los a milhões de irmãos na fé.
Cantores que teimam em repetir uma canção
cuja letra o bispo já disse que não quer que se cante mais.
Párocos que permitem que qualquer um lidere as leituras e o canto.
Párocos que permitem qualquer canção, mesmo se vier errada.

Sacerdotes que ensinam doutrinas condenadas pela Igreja,
práticas e devoções com ranços de heresia ou de desvio doutrinário.
Animadores de programas católicos com zero conhecimento de doutrina.

*** Parecemos um hospital que, na falta de médicos na sala de cirurgia,
permite aos secretários, porteiros e aos voluntários bem intencionados que operem o coração dos seus pacientes.

Há católicos aconselhando, sem ter estudado psicologia.
Há pregadores receitando, sem conhecer a teologia moral.
E há indivíduos ensinando o que lhes vem na cabeça,
porque, entusiasmados com sua fama e sua repercussão,
acham que podem ensinar o que o Espírito Santo lhes disse naquela hora.

Nem sequer se perguntam se de fato era o Espírito Santo que lhes falou
durante aquela adoração, ou aquela noite mal dormida!

Está faltando discernimento na nossa Igreja!
Como está parece a casa da mãe Joana,
onde todos falam e apenas uns poucos pensam no que falam.
Uma Igreja que não pensa acaba dando o que pensar!

Data da publicação: 20/07/2010

A Nova Era ou New Age na verdade não é nova.




A Nova Era ou New Age na verdade não é nova. Ela desenterra perversas práticas religiosas que remontam o início da humanidade. O terreno começou a ser preparado no século XIX, principalmente por meio da difusão da filosofia oriental, carregada de conceitos contrários a Fé Cristã. Aquele século viu despertar a crença da comunicação dos mortos. Um dos fatores para o desencadeamento dessa moda foi o testemunho das irmãs Fox, em 1848, as próprias irmãs Fox revelaram ser tudo uma fraude.

O Triste é constatar que o desmentido chegou tarde demais, porque em dez anos formou-se a doutrina espírita: Em 1857, na França, Allan Karderc publicou o livro dos espíritos chamando de espiritismo o movimento que nascia e apresentando-o como a verdadeira religião da humanidade.

Portanto, impulsionado por uma fraude – das irmãs Fox – Allan Kardec elaborou a sua doutrina; foi a partir de uma mentira que ele afirmou ter recebido uma revelação diferente daquela que havia sido dada por Jesus Cristo. Em 1875, fundou-se em Nova York a sociedade teosófica, pela russa Helena Blavatscky (espírita convícta), com a finalidade de buscar uma integração entre o pensamento oriental e o ocidental. Por meio desta sociedade fundada, começou a ser lançada as bases das crenças atuais da nova era: Reencarnação, mestres com outras vidas, viagem astral, conceitos do Hinduísmo…etc.

O termo Nova Era foi criado entre (1880-1948) pela escritora Alice Bailey; ela anunciava a proximidade da era de aquário quando então, o tempo do Cristianismo estaria terminado e aquário derramaria suas águas sobre a Terra. Essas águas, são energias cósmicas que vem de mestres cósmicos do Xambala, onde reina a luz e existe um ser que foi muito humilhado, caluniado, e este portador da luz é Lucifer ( Luci – Luz / Fer – aquele que é portador). O portador da luz e os mestres cósmicos vão abrir a mente da humanidade para estas revelações, Jesus então dará lugar ao grande Lider Universal que se chama Maytréia e ao lider Religioso Avatar que irá preparar as massas com sinais e prodígios superiores aos de Jesus Cristo ( São Paulo já nos previne sobre isto em 2Ts2,9) pois Jesus já está superado.

Precisamos nos evoluir e avançar para a modernidade. Este plano deveria ficar secreto por 100 anos (1875-1975); para que pudesse ser elaborado suas bases.

Os organizadores da “nova era” viram que não era conveniente colocar esperanças e objetivos nas mãos de um único líder, por isso organizaram em “Rede" para envolver mais rapidamente todas as camadas sociais. Desta maneira não importa que existam líderes visíveis. Cada pessoa se transforma em líder na sua escola, no seu trabalho, grupo religioso ou qualquer organização. Em certas organicações de vendas muitas vezes os propagandistas podem ignorar os verdadeiros fins da nova era, ou podem ser submetidos a métodos de controle mental. A "network marketing", a rede de propaganda está sendo empregada com muito êxito em muitos países e continentes, inclusive no Brasil.

FILOSOFIA DA NOVA ERA
A filosofia da nova era quer criar um mundo novo, perfeito pela integração cósmica de todas as coisas. Tudo deve ser observado globalmente. Cada pessoa deve sentir-se como uma parte da natureza e de todo o cosmo. Emprega todos os meios para criar uma nova consciência nos indivíduos, por isso todos os padrões de vida devem ser mudados. Os valores éticos e morais devem desmoronar; o bem e o mal não existem, são as mesmas perspectivas divina. Dentro dos padrões da nova era, a felicidade das pessoas consiste na satisfação pessoal e no êxito na vida. Para incutir idéias a organização do movimento aproveita-se de todas as religiões orientais (Hinduísmo, Budismo…) do *) Panteismo e do Ocultimos. Normalmente as pessoas não compram livros, filmes ou algo sobre a reencarnação, canalização, cristais, astrologia, magia, bruxaria, etc,… as diversas e amplas ofertas do movimento nova era capazes de popularizar e influenciar sistematicamente a sociedade.
*Panteismo:- Deus é tudo e tudo é Deus. Ex: árvore é Deus, animal é Deus, etc…
*Ocultismo:- Doutrinas Secretas

OS OBJETIVOS DA NOVA ERA
Seus objetivos e planos, segundo a ordem dada pelo "mestre da sabedoria"para Alice Bailey, consiste no estabelecimento de uma unidade na diversidade, consciência de grupo e espírito de cooperação", dentro de uma nova ordem mundial; 1) Através da implantação de um novo governo central, 2) uma nova economia mundial, 3) uma nova religião mundial; para obter o controle do mundo.
1- O NOVO GOVERNO MUNDIAL: tem como objetivo um governo político centralizado que abrange todo o mundo. Existe uma grande tendência comunitaria que visa o fim de todas as ditaduras e monarquias, das fronteiras e dos padrões monetários.
2- UMA NOVA RELIGIÃO MUNDIAL: tem como objetivo moldar as religiões já existentes aos moldes da doutrina da nova era. A nova era não se apresenta como uma religião e nem pretende ser, mas quer criar uma só religião, infiltrando sua doutrina no meio das religiões já constituídas. Deseja a nova era levar o Judaísmo, o Islamismo, o Cristianismo e as religiões orientais para seu lado, promovendo desta forma a descaracterização da fé, descaracterização da personalidade de Deus, despertar no homem que ela pode ser Deus por meio da reeencarnação eliminar a consciência do julgamento futuro, substituindo-o pelo processo da reencarnação, eliminar o conceito de salvação, levando o homem a procurar a soluções para os problemas atuais e presentes; eliminar a induvidualidade de cada religião, arregimentando todas as religiões para si, através de pontos comuns, pois diz a nova era, que todas as religiões são boas e que todas aguardam um grande lider – os Judeus aguardam o Messias, os Cristãos aguardam Jesus Cristo, os Budistas aguardam o Buda, os Hinduítas aguardam o Krischna…etc. Assim a nova era levará as pessoas a crerem que TODOS esperam o mesmo Líder, embora com nomes diferentes, e este líder é Maitreya, o Cristo da nova era, o anticristo da bíblia.
3-UMA NOVA ECONOMIA MUNDIAL: o mundo será dividido em dez áreas políticas com fins econômicos (intercâmbio comercial). A política de bens e alimentos será centralizada, sendo beneficiados somente os que se submeterem a ela. As idéias fazem parte do Plano econômico mundial, envolvendo no período de implantação do plano preparatório alguns ítens como:

a) um sistema universal de cartão de crédito;
b) um sistema mundial de imposto unificado;

A FAMÍLIA NA NOVA ERA


A nova era abomina a família tradicional. A família ocidental composta segundo os moldes ditados por Deus na Bíblia é repugnada. Segundo o movimento não deverá haver família tradicional como conhecemos agora. Alguns conceitos estabelecidos pela nova era com respeito à família são:

a) deve existir liberdade de expressão sexual, sendo que a troca de parceiros é benéfica no processo da divindade do homem.

b) o casal deve ser transpessoal, ou seja, viver em lucros comunitários, onde seja permitido o sexo grupal.
c) o sexo deve expressar-se nas suas mais diferentes formas, tais como: homossexualismo, lesbianismo, bissexualismo, etc…
d) a estratégia é confundir o homem e a mulher no seu papel, dentro do casamento, através da moda unissex e de movimentos de emancipação, por exemplo: movimento feminista. E o pensamento é inibir a família individual, para que o homem tenha consciência de que ele faz parte de um todo e pertencente ao todo, portanto, a família é global.
f) a família será aberta, onde homem e mulher não se pertencem. Os filhos terão Mãe, – o pai pode ser desconhecido. Isto será denominado "produção independente".
g) o plano prevê controle de natalidade através de várias formas, implicando numa drástica redução da população mundial.

COMO A NOVA ERA ENTRA NAS FAMÍLIAS
A infiltração dos ensinamentos da nova era nas famílias, de maneira especial, acontece por meios sutis. Como via de regra propagadores não se apresentam como adeptos da nova era, mas como portadores de uma mensagem que vai beneficiar o homem econômica mental e espiritualmente. Os métodos usados pela nova era para implantação de seus planos e princípios é o da utilização de: saúde holística:
1- Medicina Alternativa ( onde ela propõe tratar o homem como todo, tanto no aspecto físico como espiritual;
2- A astrologia médica, usa o horóscopo para diagnóstico e medicina preventiva, mapa astral, isto inclui ainda dieta, suplemento, ervas, remédios homeopáticos, (que são frequentemente muitos fracos, mas considerados como fontes de energia que afetam o vigor das pessoas), essência de flores (florais de Bach), cristais ( árvores da felicidade, pirâmides, pedras, elefantes etc…) e jóias ( pulseiras magnetizadas etc…), bem como referências para vários tipos de trabalho do corpo e equilíbrio energético.
3- Toque terapêutico, reflexologia (faz o tratamento de órgãos adoecidos através de massageamento de algumas áreas da mão ou do pé), empresas comprometidas com a nova era, já lançaram no mercado, palmilhas de calçados, encosto para corpo, assentos, colchões, travesseiros etc… São produtos magnetizados que irradiam energias para o corpo); iridologia ( propõe que a doença passada, presente ou futura em todas as partes do corpo é refletida em manchas nas íris do olho e podem ser tratadas e curadas), meditação transcendental, utilização de mantra ( repetição de palavra ou frase com finalidade de levar a pessoa a estar em união com a força divina em seu interior, muitas vezes estes meios e técnicos serão utilizadas pela ioga, relaxamento, método silva de controle mental, (considere num curso de 40hrs, com palestras, exercícios de auto-hipnose e parapsicologia. No final do referido curso pede-seque a pessoa permita que dois espíritos venham sobre ela e sejam conselheiros").

VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO DA NOVA ERA

TELEVISÃO: o veículo mais utilizado é a televisão Seus programas promovem a destruição das instituições ( governo, família,etc,…) Dos valores morais, enfim, de todo estado atual das coisas, Várias idéias com temas COMUNS estão desembocando na nossa cultura, instalando-se nas estruturas do poder e instituições de ensino, nos meios de comunicação.
SÍMBOLOS - A nova era utiliza-se de vários símbolos para dificultar sua crença. Sobre eles veremos no final de nosso estudo. Além de tudo isso, na literatura os livros mais vendidos do mundo, inclusive no Brasil são campeões de vendas, por exemplo como os brasileiros, "O mago"de Paulo Coelho, com os seus livros; o diário de um mago, brida, etc… Mônica Bonfiglio, com seus inúmeros livros sobre anjos e esoterismo, etc… banhos, clubes esotéricos e tantas outras coisas e métodos que pretendem divulgar e adotar tratamentos a espera da nova era. Por muitos meios oferece-se o bem estar físico e espiritual como por exemplo o chá "estrela de belém" para dar consolo, calma e paz; o chá de tojo, para traduzir fé e esperança; chá de azevinho, para produzir bondade etc… pretende-se substituir a bíbla e a ação do Espírito Santo por terapias florais. A melhora aparente de algumas pessoas por meio desse métodos, em si não justifica o uso do ocultimo. A Bíblia nos ensina que os falsos cristos, e os falso profetas, farão grandes sinais e milagres para enganar, se possível, os próprios eleitos. Como já vimos anteriormente, a nova era em primeiro lugar quer seduzir as crianças, pois eles são o futuro da humanidade.

Marca da besta – Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usado com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotisa da Sociedade Teosófica.

Arco – Iris - É o símbolo principal da Nova Era, mas apresentado só a metade! Ele representa a ponte entre a alma humana individual e a "Grande Mente Universal" ou "Alma Universal". Também é considerado como "Ponte Mental" entre o homem e as energias cósmicas e a cidade de Shambala. Na Bíblia, o arco-íris é o símbolo da Aliança entre Deus e o Seu povo.

A representatividade chinesa do macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o mundo, yin e yang; o feminino e o masculino; o bem e o mal; a ordem e o caos; – energias opostas que se complementam. A força intrínseca do Universo convertendo-se ora em uma, ora em outra.

Infinito - Significa a vida entrelaçada, onde há sempre uma continuidade em outras encarnações. Também representa o pacto de sangue entre os nova-erinos, envolvendo pessoas ou organizações. É usado para uma melhor obediência entre os aliados do movimento Nova Era.

Signo de lúcifer – Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.

Hexagrama em circulo – É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas.

Hexagrama - Formado por dois triângulos entrelaçados (Este símbolo não é a "Estrela de Davi", cujos triângulos são sobrepostos). Simboliza os processos de involução e evolução. Com efeito; o triângulo que aponta para baixo, apresenta a involução da energia divina que desce às formas mais boçais, ao passo que o triângulo voltado para cima indica a ascensão dos seres quer entendem a se divinizar cada vez mais.

Estrela de cinco pontas - As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significa o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da adoração a Satanás já estabelecida em várias partes do mundo.

Chifre - Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo…)



Mão-chifrada - Usado por artistas ligados a um determinado ritmo músical e seus fãs. Simboliza o louvor em rituais satânicos.



Cruz virada para baixo – Usado por grupos de Rock e adeptos da Nova Era. Simboliza zombaria da cruz de Jesus.


SS - Usado por grupos nazistas em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás.

Raio - É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor Satã, e a disposição de estar a seu serviço.

Besouro - Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.



Lua-estrela - Usados em roupas, adereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.

Cruz suástica – Para o Movimento Nova Era simboliza o movimento cósmico. É bem conhecida sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda guerra mundial. É conhecido, também no Brasil e em outras partes do mundo, o renascimento deste movimento nazista. A cruz suástica é inspiração de chamberlain, um vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi ele que inspirou a Hitler as idéias de um reino de terror e poder.



Cruz satânica ou cruz da confusão – O nome por si já diz o que significa, qual o seu uso, e o objetivo do porque usa.

Anarquia - O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal



Mancha - Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus.



O olho que tudo vê (ou olho de lúcifer) – sinal símbolo de sociedades secretas como a maçonaria e Illuminati. Símbolo que muitas vezes está inserido em logotipos de diversas empresas pelo mundo.Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).

RELIGIÕES A SERVIÇO DA NOVA ERA

1- Xamanismo – sistema de magia. Crença de que os espíritos maus ou bons são dirigidos pelos Xamãs (feiticeiros).
2- Esoterismo – Ciências ocultas (ocultismo). Doutrina secreta. Estudo através de simbolos, alegorias e meditação.
3- Exoterismo – qualidade de exotérico, doutrina exotérica. Exotérica: doutrina ensinada publicamente pelos antigos filosófos em oposição ao Esoterismo que só se revela aos iniciados por ser doutrina secreta.
4- Teosofia – ciência da comunicação com Deus. Conhecimentos de Deus. Ciência das coisas divinas.
O termo emprega-se também para um sistema filosófico-religioso, baseando num comnhecimento interiormente revelado e místico, de Deus e das leis do universo. A doutrina fundamental da teosofia é que o homem tende a voltar à ordem divina de onde subiu. Afirmam que pelo domínio da matéria e da ordem natural, através do conhecimento o homem recebe uma iluminação que o leva a conhecer a divindade. A teosofia é a fonte principal da doutrina do movimento nova era.
5 – Zen – doutrina budista que ensina a praticar "zasen", isto é, a meditação que forma um estilo de vida e leva à introspecção intelectual para contemplar a razão de ser da existência.
6 – Cosmogonia – teoria adotada pelas religiões para explicar a origem do universo. As diversas cosmogonias atribuem as origens cósmicas a um ou mais de um ser transcendental, que exerce também o papel de energia primeira.
7 – Astrologia – pseudo-ciência de predição do futuro pela observação dos astros (horóspocos).
8 – Monismo – Concepção dinâmica da unidade de todas as forças da natureza. Nega a dualidade do espírito e da matéria.
9 – Gnosticismo – sistema eclético filosófico-religioso cujos adeptos acham que possuem conhecimentos da natureza e dos atributos de Deus. GNOSE significa: saber por excelência.
10 – Panteísmo – sistema filosófico que identifica a divindade com o mundo. Deus é o conjunto de tudo o que existe. Tudo é Deus.

11 – Rosa – Cruz – organização filosófica com sentido fraterno, sem cunho religioso. Seus adeptos estudam uma filosofia cujo misticismo é entendido no sentido de um estudo da relação do ser humano com o universo. A finalidade deste estudo é alcançar um estado de harmonia, felicidade e equilíbrio consigo mesmo e com o universo, o que vem a ser a comunhão com todas as coisas e pessoas que existem. Os membros da Ordem acreditam na reencarnação, que se daria a cada 144 anos. Respeitam a Jesus como um dos avatares, isto é, um dos mestre místicos.
12 – Tarô – baralho pra cartomantes. Adivinhação… Magia…
13 – Pirâmide – lugar de encontro entre os dois mundos. estão ligados aos ritos mágicos funerários do Egito. Os alquimistas descobriram nelas a solução do problema da quadratura do círculo, porque lea simboliza a dialética entre a terra e o céu.
14- Psicodélico – Psicodelismo: tudo é evidente, exagerado. Drogas que provoca alucinações.
Decorações, roupas objetos em cores fortes, vivas, que chamam a atenção sobre si. Pessoas ou coisas que se distinguem pela extravagância nas roupas, nos cabelos: corte e penteado, atitudes, etc…
15 – Seicho-No-Iê – seita de origem japoneza, fundada em 1930. Seus adeptos afirmam que não há verdadeira realidade. Tudo é aparência. Tudo flui e depende da mente. O mal também é ilusão, produto exclusivo da mente humana. Prega o amor como chave, a liberdade como a porta para o mundo da felicidade.

O QUE FAZER?
Diante de tudo isso, torna-se URGENTE uma identidade Cristã de EVANGELIZAÇÃO, UM DESAFIO DA FÉ. Sabemos que Deus é detentor do Poder e Domínio do universo criado por Ele. Portanto, significa que: O homem, os animais, a natureza, plantas demônios e o próprio satanás não possuem capacidade de efetivarem o seu querer, sem o consentimento de soberano Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. A nova era existe, Deus o sabe e olha por isso. A vinda de satanás investindo contra a criatura imagem de Deus, enganando-a com prodígios e sinais de mentiras, mostra a sua derrota. Assim, como diz a PALAVRA "os fins dos tempos virão com os falsos profetas", mas , essa palavra também diz:- Ao nome de Jesus se dobrará todo o joelho, no céu, na terra e até mesmo no inferno". JESUS CRISTO domina sobre todo o poder no céu e na terra. Isto significa que Ele é mais poderoso que todos os pseudo-deuses, Ele é o filho de Deus vivo que reina desde a eternidade o criador de tudo. No momento Ele não está demonstrando todo seu poder, mas vem o dia em que ele pedirá a cada pessoa, conta de seus atos. Ele é o único santo e poderoso Deus. Os ensinos esotéricos prometem um mundo de fantasias que não existe. Parece o céu aqui na terra, mas é demoníaco. Satanás é o manipulador por trás bastidores. Ele é o investigador secreto desta farsa. A Bíblia o chama de Pai da mentira ou a velha serpente, o impostor, o príncipe deste mundo, que se disfarça até de anjo de luz a fim de controlar as pessoas e arruina-las. SÓ JESUS É O SALVADOR. Nenhum tem o poder de perdoar pecado ou libertar da escravidão…

SÓ JESUS , SÓ ELE. Assim, é possível para nós escaparmos da influência de satanás, A GARANTIA É JESUS. Só Ele pode nos libertar das drogas, alcool, sexo e outros vicios.

Nossa MISSÃO é estarmos atentos, auxiliando a todos esclarecendo os pontos perigosos dos dias que estamos vivendo. Já perdemos mais de 20 anos deixando que a propagação da nova era se alastrasse por todo o mundo e principalmente no Brasil. Testemunhemos e vivamos portanto a nossa FÉ, orando pelas pessoas que influênciadas e inocentemente caem nas armadilhas e mentiras de satanás.
Incentivemos que os outros busquem uma experiência pessoal com Jesus, que abandonem as práticas e vícios abomináveis ao Senhor, combatamos com a palavra de Deus, os que insistem em dizer tudo é bom e não há maldades nisto ou naquilo. A palavra do Senhor bem nos orienta dizendo: "Que muitos serão chamados e poucos os escolhidos"

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